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Geral 10/01/2025 08:04
Por: Diego Foppa

Chegada do verão acende alerta para riscos de afogamento

Bombeiros reforçam medidas de segurança e orientações para prevenir tragédias

Há pouco mais de uma semana, Abdeel Fernandes do Rosário, de 23 anos, se banhava no Rio Pardo, em um ponto próximo a ponte no quilômetro 137 da RSC-287, quando se afogou. A principal suspeita é de que ele tenha passado mal. Um amigo que estava junto chegou a buscar socorro, mas o corpo do jovem não foi mais localizado, sendo encontrado sem vida pelos Bombeiros Voluntários cerca de duas horas depois. O fim trágico do jovem (primeira vítima de afogamento em 2025) foi o mesmo para quatro pessoas que morreram afogadas no ano passado, sendo duas nas águas do Rio Pardo, uma em um açude na localidade da Linha Palmeira, no interior, e outra na enchente de maio. 
A principal orientação dos bombeiros para que os banhistas não se tornem novas vítimas é ficar atento aos “perigos invisíveis”. “A água é escura e tem muita coisa embaixo que enchente trouxe que não é possível visualizar. Além disso, o rio muda a cada chuva. A pessoa pode dar uma ponta em um determinado lugar que acha que conhece e acabar batendo em pedras ou galhos submersos”, explica o presidente-executivo da entidade, Arzélio Strassburger. Ainda segundo ele, os banhistas devem estar atentos a algumas recomendações básicas (veja no quadro ao lado). “São orientações básicas, mas que podem fazer toda a diferença para evitar afogamentos”, reforça. 

COMO PREVENIR 
>Procure locais que estejam aptos para banho; 
>Respeite o rio ou as bandeiras; 
>Se for se banhar onde não houver salva-vidas, os cuidados devem ser redobrados;
>Evite consumir bebidas alcóolicas antes de entrar na água; 
>Não entre na água logo depois de comer; 

NA ÁGUA 
>Procure ficar próximo da margem;
>Lembre-se que boa parte dos afogados são pessoas que sabem nadar. Portanto, não se arrisque em locais profundos. A máxima de “água no umbigo é sinal de perigo” vale para evitar possíveis afogamentos;

COM CRIANÇAS
>Fique sempre atento e nunca deixe uma criança sem a presença de um adulto na água;
>Em piscinas residenciais, é essencial colocar uma cerca de proteção e também cobrir com lona, caso ela não esteja em uso;
>Oriente os adolescentes sobre esse tipo de risco. Eles costumam ser menos cautelosos.