Buracos em rodovia pedagiada? Com a palavra, a EGR

A falência do estado se mede por diversos indicadores. É o atraso no pagamento de salários de servidores e no repasse de verbas da saúde; a má conservação de estradas; presos detidos em viaturas da Brigada Militar em razão da falta de vagas em presídios, entre tantas outras situações atualmente identificadas no Rio Grande do Sul, que mostram a ineficiência e o total fracasso das políticas públicas do estado. E o que dizer das rodovias entregues para a EGR (Empresa Gaúcha de Rodovias)? Como explicar que uma empresa estatal cobra pedágios caros e entrega para os usuários uma rodovia mal conservada e cheia de buracos? É o que é possível verificar, por exemplo, no trecho entre Candelária e Santa Cruz do Sul. Além das sempre presentes ondulações, percebe-se muitos buracos sobre a pista de rolagem. Logo após o trevo de acesso à Linha do Rio, um motorista que seguia de Candelária para Vale do Sol no final da tarde de domingo, 28, furou um pneu após cruzar em um buraco. A reportagem da Folha foi até o local na manhã de segunda, 29, e confirmou a existência de uma grande fratura no asfalto, uma verdadeira armadilha para os motoristas desavisados. Sem dúvida, uma realidade que não pode ser admitida numa estrada pedagiada. A Folha convida usuários da rodovia a dar a sua opinião e apresentar outros relatos a respeito da situação. E também oportuniza um contraponto da estatal. Por isso, a chamada no título desta matéria: com a palavra, a EGR.