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25/08/2009 16:56
Por:

Radar

Boatos e verdades
A boataria correu solta em Candelária nos últimos dias sobre uma suposta cassação do mandato do prefeito Lauro Mainardi. Teve quem marcasse dia para isso ocorrer. Pelo que a Folha apurou, os dois processos judiciais que buscam a impugnação do mandato eletivo do prefeito Lauro Mainardi foram encaminhados nesta semana para o parecer do Ministério Público – MP. Movidos pela coligação “Unidos Por Candelária”, derrotada no último pleito, um diz respeito à realização de um comício com oferecimento de churrasco, no dia 16 de setembro de 2004, em Linha Bernardino, e outro questiona a legalidade de veiculação de propagandas eleitorais publicadas em forma de apedido pelos jornais Folha de Candelária e Gazeta do Sul no dia 1º de outubro de 2004. Somente após o pronunciamento do promotor Elemar Gräbner, é que os processos voltam ao Fórum, quando o juiz Gérson Martins da Silva deverá proferir a sentença. Como se trata de decisão de primeira instância, mesmo uma eventual condenação não terá força para cassar o mandato do prefeito Lauro e do vice Ênio Hübner. Isso só ocorreria quando se esgotassem os recursos nas instâncias superiores. O espaço está aberto para quem tiver argumentos em contrário.

Boatos e verdades II
O prefeito Lauro Mainardi não se mostrou contrariado em comentar os boatos envolvendo seu nome. Disse não poder precisar a origem das versões falsas, porém, sabe quais são suas motivações. Trata-se, segundo alegou, de algo orquestrado para desestabilizar ou desviar o foco de um governo sério, comprometido com os melhores interesses da comunidade. “Enquanto trabalhamos, a indústria da mentira e o laboratório da fofoca tenta disseminar a discórdia e criar fatos para denegrir a nossa imagem”, enfatizou. O chefe do Executivo manifestou integral confiança em relação à justiça, diferentemente, conforme comparou, dos mal-intencionados que tentam antecipar decisões favoráveis aos seus interesses.