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25/08/2009 16:56
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Pol?cia civil prende autores de latroc?nio

Após quatro meses de investigação, a polícia civil de Candelária prendeu dois dos três envolvidos no latrocínio ocorrido no dia 9 de abril deste ano na residência do casal Vilma e Mirto Guedes dos Santos, na localidade de Passa Sete, que vitimou o agricultor Mirto. Na ocorrência, três indivíduos renderam no pátio da residência a esposa da vítima e anunciaram o assalto. Ambos entraram na residência. Mirto, que estava no quarto, estranhou o barulho e foi ver o que estava acontecendo. Ao chegar à sala, foi alvejado no peito por um dos bandidos, vindo a cair e morrer na hora. Os bandidos roubaram uma Televisão de 20 polegadas, uma espingarda antiga, um telefone celular da marca Nokia e aproximadamente R$ 400,00 em dinheiro e fugiram sem ser vistos.
A partir dos fatos, a policia passou a investigar o caso. Segundo o delegado Eron Marques de Lemos, a polícia descobriu nas investigações que o celular roubado da vítima havia sido usado pelos bandidos. “Solicitamos a quebra do sigilo telefônico do celular e passamos a rastrear as ligações efetuadas e recebidas após o dia do crime”, conta. Baseado em denúncias anônimas e na quebra de sigilo telêfonico, a policia chegou aos nomes de Alex da Silva, vulgo Peti e Isael Daniel Lopes como sendo dois dos três autores do latrocínio.
INVESTIGAÇÃO- Segundo o delegado, em seu depoimento, Peti negou que tenha participado do crime e que tivesse efetuado ligações com o celular da vítima. “As investigações comprovaram que ele estava de posse do celular roubado e teria efetuado ligações após o crime”, relata o delegado. Outro fato descoberto foi que Peti teria pedido para sua ex-companheira mentir no seu depoimento à polícia. “A ex-companheira declarou no seu primeiro depoimento que Peti nunca havia feito ligações deste celular. No segundo, com as provas das ligações a sua frente, ela confirmou que Peti havia pedido para ela mentir no depoimento”. Já Isael Daniel Lopes teria usado o celular roubado no dia do crime para pedir duas corridas de táxi após o horário da ocorrência, como apurou as investigações.
PRISÕES – Baseado nos fatos, o delegado representou contra os acusados, pedindo a prisão preventiva, que foi decretado pela justiça. Alex da Silva, o Peti, foi preso na manhã da última segunda-feira,13, em sua residência localizada na rua Nestor da Silveira, bairro Ewaldo Prass. Isael se apresentou na delegacia na tarde da última terça-feira,14. Ambos os acusados foram encaminhados ao Presídio Estadual de Candelária. Eron Marques de Lemos frisou que o inquérito sobre o caso será concluído em 10 dias, sendo, após, enviado à justiça.