SARA pede socorro

Na semana passada quando a presidente da Sociedade dos Amigos dos Animais (SARA), Olga Souza, retornou para sua casa após um passeio, encontrou uma lamentável cena que muitas vezes já se repetiu em frente a sua residência. Um cãozinho poodle com visíveis problemas de sarna foi abandonado pelo dono, deixado amarrado por um barbante na grade da frente da casa. O caso não é inédito, segundo contou Olga. “Este é o quinto animal que deixam aqui na frente”, relata, deixando claro seu descontentamento com a situação. “Resolvi pedir socorro à imprensa para levar ao conhecimento público uma situação grave, já que está diminuindo o número de pessoas que colabora com a SARA e aumentando o número de animais abandonados”, lamenta.
CUIDADOS – Conforme a presidente da entidade, todos precisam ser responsáveis pelos seus animais de estimação, tratando-os com carinho e humanidade. Uma das sugestões feitas é para que os donos castrem ou vacinem seus animais para evitar a procriação desenfreada. Outra recomendação é para que as pessoas pensem bem antes de adotar um bichinho de estimação, para que futuramente, quando esses “companheiros” fiquem velhos ou doentes, não sejam descartados como quem joga fora um saco de lixo. “Os animais têm vida e necessidades básicas e precisam ser bem cuidados”, reforça. Vizinhos de Olga Souza identificaram o dono do poodle abandonado, que já está sendo tratado e medicado. Após a recuperação, Olga vai levar o cão novamente para o proprietário. “Quero ver se essa pessoa vai ter coragem de fazer isso novamente”, finaliza.

Sobre a Sara
A Sociedade dos Amigos dos Animais (SARA) é uma entidade candelariense preocupada com os animais abandonados do município. No entanto, o trabalho da entidade atualmente está restrito ao comprometimento de poucas pessoas, número extremamente baixo para a quantia de animais abandonados. Segundo Olga Souza, todo o apoio e solidariedade com a causa são bem-vindos, basta que os interessados procurem algum membro da SARA. De acordo com Olga, a adoção também é uma forma de auxílio. “São animais muito dóceis e atenciosos, ideais para companhia”, garante, frisando que são todos sem raça definida. Interessados podem contatar pelo fone 3743 1252. Ela ainda ressalta que o engajamento a favor dos animais não é um trabalho apenas para voluntários, mas que as entidades públicas e privadas, bem como a municipalidade, podem colaborar, já que esta também é uma questão de saúde pública. Para contextualizar isto ela cita o exemplo da cidade de Rio Pardo, onde um projeto, viabilizado através da prefeitura, prevê esterilizar todos os machos e, em um primeiro momento, vacinar todas as fêmeas.