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25/08/2009 16:56
Por:

Radar

MP rejeita pedidos de cassação
O segundo turno das eleições municipais de Candelária de 2004 continua produzindo notícias. Conforme a coluna antecipou na semana passada, as duas ações de cassação contra o prefeito Lauro Mainardi movidas pela coligação “Unidos por Candelária” estavam aguardando parecer do promotor de Justiça. Pois na terça-feira, 21, o representante do Ministério Público no município, Elemar Gräbner, posicionou-se contrário aos pedidos de impugnação do mandato do chefe do Executivo Municipal. A decisão do juiz sobre os dois casos deve sair em alguns dias.

Diárias de vereadores:
o mais novo escândalo

O jornalista Giovani Grizotti da Rádio Gaúcha continua causando dor de cabeça para vereadores do Rio Grande do Sul. A denúncia da vez envolve legisladores do município de Campo Bom e, mais uma vez, está relacionada ao mau uso de diárias. A respeito do novo caso, exemplar e absolutamente perfeito - sob o ponto de vista dos interesses do povo - foi o comentário do jornalista Lasier Martins, que a coluna pede emprestado para reproduzir neste espaço.
“Estes abusos com dinheiro público nas Câmaras de Vereadores estão se tornando comuns demais; virou um vício. É nas Câmaras de Vereadores que alguns maus políticos estão sendo gerados ou se ensaiando para corrupções maiores nos parlamentos mais altos. E o deputado Pompeo ainda quer restabelecer as oito mil vagas de vereadores que o Tribunal Eleitoral havia cassado há algum tempo. Ora, se suprimiram as vagas, e fizeram muito bem, mas não diminuíram os orçamentos, e aí fizeram mal, que alguém crie uma lei reduzindo os orçamentos onde diminuíram o número de vereadores. É simples, racional e econômico.”

Enquanto isso...
A Folha prossegue esperando uma resposta da Câmara Municipal de Candelária em relação à correspondência protocolada na Casa, na qual são solicitadas informações a respeito das despesas com diárias e despesas de viagens dos vereadores e servidores do Legislativo no primeiro semestre do corrente ano. Encaminhada no último dia 16, o pedido ainda não mereceu resposta. Como a solicitação refere-se a um direito legítimo, ao alcance de qualquer cidadão, os responsáveis pelo jornal reafirmam sua convicção de que o bom senso irá prevalecer e que a esperada e devida transparência com a coisa pública efetivamente se materialize.