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Transexualidade e homossexualidade
Uma decisão da Justiça Federal determinou que o SUS pagasse por cirurgias de troca de sexo. Esta decisão causou críticas e polêmicas; afinal, em um sistema de saúde extremamente debilitado, qualquer novo gasto “pesa” no orçamento. “Pesa” mais ainda saber que tem gente morrendo em filas de espera, porque o SUS não oferece condições. E, nesta realidade, surge uma aprovação de uma cirurgia em uma situação tão polêmica como a troca de sexo! É inquietante!
Pelo que dizem os especialistas, uma coisa é o transexualismo, outra é o homossexualismo. Nesta diferenciação a transexualidade seria uma doença que exigiria um transplante. Médicos e psiquiatras dizem: “homem em corpo de mulher ou vice-versa.” Não tenho condições de apresentar uma opinião derradeira sobre o caso da transexualidade. Se os médicos dizem que é um distúrbio, uma doença, quem sou eu para discordar! Mas, quanto ao homossexualismo, tenho minha opinião: penso ser um erro!
A Bíblia descreve o homossexualismo como uma ação ou um comportamento errado e pecaminoso. Basta abrir as Escrituras e ler: (Romanos 1.26-27; 1 Coríntios 6.9-10; 1 Timóteo 1.9-10). O texto de Romanos fala das relações homossexuais como contrárias à natureza. De fato, existe, por ordem da criação, o homem e a mulher, o macho e a fêmea. Não há um terceiro gênero.
Sei que há muita polêmica em relação ao assunto. Não sou intolerante, porém, como creio que a Bíblia é a Palavra de Deus e tiro dali meus “conceitos”, tenho “pré-conceitos”.
Penso que podemos discordar em conceitos e opiniões, mas devemos preservar o respeito pelos contrários. Por exemplo: conheço gente que trai seu marido ou sua esposa - discordo totalmente dessas pessoas, mas respeito, dentro de uma convivência civilizada. Conheço pessoas que fazem tramóias nos negócios - não concordo com eles, mas não saio atirando em suas cabeças! Assim também, conheço homossexuais - sou contra o seu comportamento, considero, com base bíblica, um pecado como os outros, mas não tenho o direito de sair jogando pedras nessas pessoas; afinal, eu também tenho os meus erros.
Interessante a maneira como Jesus se comportou diante de uma mulher flagrada em pecado de adultério. Diante da intenção de matarem esta mulher a pedradas, Jesus falou: “quem não tem pecado que atire a primeira pedra (João 8.7)”. Conta-se que todos assumiram seus erros largando as pedras e voltando para seus afazeres. Com suas palavras, Jesus não estava liberando o pecado do adultério, apenas levou a reflexão, tanto que Ele se despede da mulher dizendo: “Vá e não peques mais (Jo 8.11)!”. Jesus quer que condenemos o pecado, a ação errada, mas não devemos condenar a pessoa, isso não nos compete, isso não nos cabe, essa condenação pertence a Deus. É nesse sentido que é usada a frase: “Deus odeia o pecado, mas ama o pecador.”
O fato é que todos precisam de uma cirurgia cujo único cirurgião é Deus. Todos precisam - sejam homossexuais, heterossexuais ou transexuais. Para nos salvar, o Cirurgião Celeste arranca nossos pecados. Ele realiza um transplante, substituindo o pecado pela justiça de Cristo. Esta cirurgia tem um custo. O SUS não cobre esta cirurgia. Na verdade, nenhum convênio médico pode cobri-la! Mas, não nos preocupemos, o preço já foi pago, não com reais ou dólares, mas com o próprio sangue de Jesus. A realização desta cirurgia, contudo, depende de uma espécie de carteira, chamada fé. Por isso: quem crer será salvo, quem porém não crer... independentemente da opção sexual, será condenado. (Mc 16.16).