Chama crioula passa por Candel?ria

O município de São Nicolau, distante 560 km de Porto Alegre, recebeu no dia 18 de agosto cavaleiros de todo o Estado para a celebração da sexagésima edição do acendimento da Chama Crioula. Com 6,4 mil habitantes, o município da região das Missões foi o ponto de partida para as comemorações do feriado estadual de 20 de setembro. Nas mãos de centenas de cavaleiros, mantendo uma tradição de seis décadas, as centelhas chegarão às 29 das 30 regiões tradicionalistas.
Entre estes grupos, está o do CTG Raízes do Sul, de Porto Alegre, com 29 cavaleiros que irão passar por Candelária na próxima quinta-feira, 30, e pernoitar no CTG Sentinela dos Pampas. O jornal Zero Hora está fazendo a cobertura de todo o trajeto até a chegada da chama crioula a Porto Alegre, no dia 7 de setembro.
PÉ NO ESTRIBO – Também o Grupo de Cavalgada Pé no Estribo, do município de Butiá e composto por 20 cavaleiros, deverá descansar em Candelária amanhã. O grupo pertence à 2ª Região Tradicionalista e conforme o coordenador da cavalgada, Pedro Couto, a programação inclui trajetos de 45 ou 50 quilômetros diários. Outras quatro pessoas fornecem apoio à cavalgada. Ontem, o grupo se dirigia ao município de Lagoa Vermelha e a chegada em Candelária hoje deverá acontecer próximo ao meio-dia. Igualmente, o CTG Sentinela dos Pampas e autoridades irão recepcionar os cavalarianos.
HOMENAGEADO – Na celebração deste ano, tradicionalistas homenagearam o advogado, antropólogo e folclorista Antonio Augusto Fagundes, o Nico, 71 anos. São Nicolau foi escolhida pelos tradicionalistas para o ritual pela força de sua história. A cidade, que faz parte do conjunto de reduções jesuíticas, se autodenomina a primeira querência do Rio Grande e foi um dos berços do Estado.