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25/08/2009 16:56
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Assaltantes da Arcofer continuam na pris

Os indivíduos Altair Maia, Jair Maia, Juvenal de Lima e Claudiomiro Ribeiro continuam detidos no Presídio Estadual de Candelária. A justiça homologou o flagrante dos suspeitos e os mantém presos. Armas e dinheiro encontrados na residência de Claudiomiro Ribeiro momentos após o assalto, são as únicas provas contra os indivíduos. Não está descartada a hipótese dos suspeitos estarem envolvidos em outros assaltos ocorridos em Candelária.
DEPOIMENTOS - Segundo o delegado Eron Marques de Lemos, Altair e Jair Maia e Juvenal de Lima se valeram do direito constitucional de se manifestar somente em juízo. Apenas Claudiomiro Ribeiro prestou depoimento. Em seu relato, o suspeito disse que não participou do assalto e que apenas havia dado uma carona para Jair e Altair na RS400, sob a alegação dos mesmos que queriam comprar porcos. Como ele possuía os suínos, os conduziu em seu veículo até a sua propriedade, em Linha Boa Vista, para realizar o negócio. Sobre as armas e o dinheiro encontrados em sua residência, Claudiomiro disse que não são de sua propriedade.
COINCIDÊNCIA – No momento do assalto, uma viatura da Susepe havia se deslocado até a propriedade de Claudiomiro para averiguar se Jair Maia estava trabalhando na lavoura de fumo, pois o suspeito, junto com seu irmão, encontrava-se no regime semi-aberto e disse aos agentes penitenciários que estaria trabalhando nesta propriedade. A Susepe tem como rotina verificar se realmente os presidiários do regime estão trabalhando e ao chegar no local, os agentes constataram que Jair não estava. Ao voltar, eles se depararam com o Gol prata de Claudiomiro e avistaram Jair e Altair no interior do veículo. Quando chegaram na cidade, os agentes se depararam com a situação do assalto que havia ocorrido e imediatamente ligaram os fatos. Junto com a Brigada Militar, os agentes da Susepe voltaram à residência, deteram os suspeitos e após as buscas na residência, encontraram as armas e o dinheiro roubado, ocasionando o flagrante.
HIPÓTESE – A polícia civil continua investigando este e os demais assaltos ocorridos no município e não descarta a participação dos suspeitos nos outros casos. “Em todos os assaltos eles agem encapuzados, dificultando o reconhecimento das vítimas, mas neste caso eles deixaram uma brecha, que foram as provas encontradas”, relata. Para o delegado, as várias prisões destes e de outros suspeitos, deverão ocasionar uma diminuição considerável dos delitos no município. “Estamos trabalhando, buscando tentar solucionar o mais rápido possível estes casos”, concluiu.