Nutricionistas comemoram seu dia

Nesta sexta-feira, 31, é o Dia do Nutricionista, data instituída em virtude da criação da Associação Brasileira de Nutricionistas ainda em 1949, entidade que hoje é denominada Associação Brasileira de Nutrição. A nutrição é a ciência que estuda os alimentos e os aplica às necessidades nutricionais do homem, cujo profissional é responsável por planejar programas de alimentação, preparar dietas e cardápios, supervisionar a produção de alimentos e cozinhas de indústrias e restaurantes, além de acompanhar o regime alimentar de atletas. Exercendo um papel fundamental na vida em sociedade, o nutricionista utiliza a ciência da nutrição e interpreta fatores culturais, biológicos, sociais e políticos, com vistas a melhorar a alimentação, bem como a saúde e a qualidade de vida das pessoas em todas as fases da vida.
Em Candelária, a reportagem da Folha ouviu o relato de duas nutricionistas, que falaram sobre seu dia-a-dia na nutrição clínica e hospitalar. Sabrine Richter, há três anos na profissão, pratica a nutrição clínica nas cidades de Candelária, Novo Cabrais e Cerro Branco. Segundo explica, seu trabalho é baseado na prevenção e tratamento de saúde, atendendo principalmente pessoas com doenças relacionadas a obesidade (colesterol, triglicerídios, doenças cardiovasculares, diabetes e ácido úrico) e a alergias alimentares. Além disso, ela ainda está prestando atendimento domiciliar. “Cuido das necessidades nutricionais das famílias em suas próprias residências, acompanhando a rotina das pessoas”, relata Sabrine, que ainda realiza um trabalho nutricional com os alunos do Colégio Medianeira, instigando a consciência de uma alimentação saudável.
Já Miriam Gewehr Bender se dedica à profissão há 15 anos. Ele trabalha com nutrição hospitalar na Sociedade Beneficente Hospital Candelária, onde trabalha a parte da nutrição relacionada às patologias, desenvolvendo dietas específicas em cima destas doenças. Miriam ainda age como “fiscal” da alimentação dos pacientes, para que não haja excessos no sal, açúcar ou gordura. “Acompanho de perto a rotina das cozinheiras e faço treinamentos constantes para passar para elas todo o conhecimento necessário”, explica. Dentro do hospital a profissional também realiza um serviço humanizado, para que as pessoas internadas se sintam em casa, com cardápios simples, próximos dos hábitos dos pacientes, mas dentro das recomendações aceitáveis.