A?ude no Faxinal dos Porto volta a preocupar popula?

Um problema antigo voltou a artormentar moradores próximos a um açude de aproximadamente 50 hectares, de propriedade de Alarich Ulrich Beskow, na localidade de Faxinal dos Porto. Segundo moradores, a dimensão do açude o classifica como sendo um dos maiores do município.
PNEUS - Conforme noticiasdo na Folha, na edição de 24 de setembro de 2002, em dias de chuva, o açude apresentava o problema de transbordar, ameaçando romper a barragem situada ao lado da estrada. Como solução na época, os proprietários do açude abriram um canal de escoamento da água para estrada, o que provocou alagamentos na via. Cinco anos depois, o mesmo problema voltou à tona na localidade. Segundo o agricultor Daian Francisco Nery, residente atrás da taipa do açude e ao lado da estrada, o proprietário continua colocando a água para a estrada. “Quando chove, a estrada fica intransitável por causa da água que vem do açude ”, conta. O agricultor relatou que a água vinda do açude corre na estrada, a beira da propriedade de Alarich, provocando alagamentos em vários pontos da estrada, até próximo à Linha Palmeira. O agricultor relatou uma grande preocupação dos demais moradores com o fato de a taipa do açude vir a se romper devido às enchentes. “Se isto chegar acontecer, aproximadamente 21 famílias poderão ser atingidas, ocasionando uma enorme tragédia”, frisou. Outro problema relatado por Nery foi a colocação vários pneus por parte do proprietário, ao lado da taipa do açude. “Com a chuva, a água fica parada dentro dos pneus, provocando a criação de mosquistos”, contou o agricultor, preocupado com um possível surto de dengue nas proximidades do açude.
JUSTIÇA - O agricultor Rui Stoll, também residente nas proximidades do açude, disse que em 2003 entrou na justiça contra o proprietário do açude. Segundo ele houve uma audiência no dia 21 de abril daquele ano, havendo um acordo entre as partes, com Beskow se comprometendo a não despontar mais a água do açude para a estrada e realizar pelo menos 80cm de borda na taipa do açude. “Ele não respeitou a ordem judicial, pois o açude não possui os 80cm de borda na taipa e a água continua sendo despontada direto para a estrada. As crianças ficam na água para pegar o ônibus escolar”, contou indignado. Segundo o advogado de Stoll, Rui Paulo Porto dos Santos, no último dia 18, foi feito um pedido de execução de sentença, comunicando o juiz que o acordo feito não estava sendo cumprido por uma das partes. O advogado afirmou que o caso está reaberto, devendo nos próximos dias se manifestar sobre a situação.