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O dia virou noite
Já observei muitos temporais, mas chamou-me atenção a escuridão sobre a cidade de Candelária na manhã de quarta-feira (10/10). Eram cerca de 9h10m quando: “o dia virou noite” e desabou uma chuvarada.
Lembrei-me imediatamente do texto bíblico que descreve a morte de Jesus, onde encontramos o relato de que “o dia virou noite” (Lc 23.44). Ali, era a vitória da morte! Jesus, a Luz do Mundo, havia morrido. A morte parecia ter triunfado. A escuridão era apenas um símbolo da realidade espiritual.
Na terça-feira (09/10), nas proximidades da cidade de Maravilha, SC, à tardinha, bem na hora em que “o dia estava virando noite” - 19h - um acidente terrível jogou em uma ribanceira um caminhão e um ônibus com 45 pessoas. Mas, por volta das 21h, quando definitivamente “já estava noite”, outro caminhão ultrapassou as barreiras e placas sinalizadoras e atropelou carros de resgate dos bombeiros, ambulâncias, etc. O acidente envolveu ao todo 13 veículos. O desastre ceifou dezenas de vidas e o manto escuro da tristeza e do luto cobriu os corações. Os familiares avisados conheceram a dor e a escuridão da morte - pois ali a luz da vida de seus entes queridos apagou-se! “O dia virou noite!”
Voltando a mencionar o relato bíblico da primeira Sexta-feira Santa, na morte de Jesus, lá está escrito que houve trevas em toda a terra - “o dia virou noite”. Naquela ocasião, parecia que a esperança tinha acabado. Parecia que toda chama havia se consumido. Contudo, o sol da vida voltou a raiar. Jesus venceu a morte! Ele ressuscitou e por isso nos promete: “Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá! (Jo 11.25)”
Eis que, mesmo em meio à dor da morte, continua a brilhar a esperança da vida! Cremos que há um Deus maior do que tudo. Cremos no seu amor, que é mais forte do que a morte.
Em muitos momentos do nosso viver sentiremos um manto de escuridão, de tristeza, de dor. Mas, não nos desesperemos - a luz divina continuará a brilhar. Depois da tempestade, sempre vem a bonança. Para aqueles que crêem em Cristo, nem mesmo a morte os separará do amor de Deus (Rm 8.38). É por isso que repetem com o salmista: “Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal nenhum, porque tu estás comigo! (Sl 23.4)” “O Senhor é a minha Luz e a minha salvação (Sl 27.1).”
Neste contexto de luz e de escuridão, Lewis escreve: “Eu acredito no cristianismo assim como eu acredito que o sol nasceu: não apenas porque eu o vejo, mas porque por causa dele eu vejo todo o resto.”
Na escuridão a visão é prejudicada, mas com os olhos da fé podemos esperar aquele que será o Dia Eterno. Sobre aquele Dia, a noite não terá mais poder. Naquele Dia, não haverá mais dor. Assim diz a Bíblia: “E lhes enxugará dos olhos toda a lágrima, e a morte já não existirá, já não haverá luto, nem pranto, nem dor (Ap 21.4). Então já não haverá noite, nem precisam eles de luz de candeia, nem da luz do sol, porque o Senhor Deus brilhará sobre eles, e reinarão pelos séculos dos séculos (Ap 22.5).”
Ao comemorar mais um dia da criança, lembro do meu pequeno filho. Ele, quando ansioso por algo que vai acontecer no dia seguinte, repete várias vezes: “Quando a noite passar, então...” Diante de qualquer escuridão, mesmo em meio à escuridão da morte, quero lembrar de suas palavras, na certeza de que: “a noite vai passar”.
Que Deus nos livre das tempestades do dia-a-dia! Que a segunda morte - que é a eterna escuridão - não tenha poder algum sobre nós.
Pastor Ismar L. Pinz
Lembrei-me imediatamente do texto bíblico que descreve a morte de Jesus, onde encontramos o relato de que “o dia virou noite” (Lc 23.44). Ali, era a vitória da morte! Jesus, a Luz do Mundo, havia morrido. A morte parecia ter triunfado. A escuridão era apenas um símbolo da realidade espiritual.
Na terça-feira (09/10), nas proximidades da cidade de Maravilha, SC, à tardinha, bem na hora em que “o dia estava virando noite” - 19h - um acidente terrível jogou em uma ribanceira um caminhão e um ônibus com 45 pessoas. Mas, por volta das 21h, quando definitivamente “já estava noite”, outro caminhão ultrapassou as barreiras e placas sinalizadoras e atropelou carros de resgate dos bombeiros, ambulâncias, etc. O acidente envolveu ao todo 13 veículos. O desastre ceifou dezenas de vidas e o manto escuro da tristeza e do luto cobriu os corações. Os familiares avisados conheceram a dor e a escuridão da morte - pois ali a luz da vida de seus entes queridos apagou-se! “O dia virou noite!”
Voltando a mencionar o relato bíblico da primeira Sexta-feira Santa, na morte de Jesus, lá está escrito que houve trevas em toda a terra - “o dia virou noite”. Naquela ocasião, parecia que a esperança tinha acabado. Parecia que toda chama havia se consumido. Contudo, o sol da vida voltou a raiar. Jesus venceu a morte! Ele ressuscitou e por isso nos promete: “Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá! (Jo 11.25)”
Eis que, mesmo em meio à dor da morte, continua a brilhar a esperança da vida! Cremos que há um Deus maior do que tudo. Cremos no seu amor, que é mais forte do que a morte.
Em muitos momentos do nosso viver sentiremos um manto de escuridão, de tristeza, de dor. Mas, não nos desesperemos - a luz divina continuará a brilhar. Depois da tempestade, sempre vem a bonança. Para aqueles que crêem em Cristo, nem mesmo a morte os separará do amor de Deus (Rm 8.38). É por isso que repetem com o salmista: “Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal nenhum, porque tu estás comigo! (Sl 23.4)” “O Senhor é a minha Luz e a minha salvação (Sl 27.1).”
Neste contexto de luz e de escuridão, Lewis escreve: “Eu acredito no cristianismo assim como eu acredito que o sol nasceu: não apenas porque eu o vejo, mas porque por causa dele eu vejo todo o resto.”
Na escuridão a visão é prejudicada, mas com os olhos da fé podemos esperar aquele que será o Dia Eterno. Sobre aquele Dia, a noite não terá mais poder. Naquele Dia, não haverá mais dor. Assim diz a Bíblia: “E lhes enxugará dos olhos toda a lágrima, e a morte já não existirá, já não haverá luto, nem pranto, nem dor (Ap 21.4). Então já não haverá noite, nem precisam eles de luz de candeia, nem da luz do sol, porque o Senhor Deus brilhará sobre eles, e reinarão pelos séculos dos séculos (Ap 22.5).”
Ao comemorar mais um dia da criança, lembro do meu pequeno filho. Ele, quando ansioso por algo que vai acontecer no dia seguinte, repete várias vezes: “Quando a noite passar, então...” Diante de qualquer escuridão, mesmo em meio à escuridão da morte, quero lembrar de suas palavras, na certeza de que: “a noite vai passar”.
Que Deus nos livre das tempestades do dia-a-dia! Que a segunda morte - que é a eterna escuridão - não tenha poder algum sobre nós.
Pastor Ismar L. Pinz