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25/08/2009 16:56
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Empres?rio ? encontrado morto em rio do Alegrete

Terminou o mistério em torno do desaparecimento do empresário candelariense Airton Kirch, de 45 anos. Visto pela última vez em Candelária na quinta-feira, 18, quando saiu de sua residência, ele foi encontrado morto pela Brigada Militar de Alegrete por volta das 18h45, do último sábado, 20. O corpo estava enganchado pelo cinto em um galho de árvore e boiando no rio Ibirapuitã, sob uma ponte da BR 290, na altura do quilômetro 578. Ao retirarem o corpo da água, integrantes do Corpo de Bombeiros encontraram também uma carteira de couro preta, contendo a documentação pessoal da vítima, o que facilitou o reconhecimento. O Delegado Regional de Polícia, Jorge Luís Xavier, relatou que segundo o exame de necropsia o corpo não apresentava nenhum sinal de violência, caracterizando suicídio.
Segundo testemunhas, a vítima deixou seu carro estacionado na sexta-feira, 19, por volta das 18h, em um posto de gasolina distante um quilômetro do local dos fatos, com o alarme acionado e devidamente chaveado. Funcionários do posto, que teriam visto Kirch se afastando em direção à ponte, informaram que ele apresentava um semblante preocupado, o que os levou a desconfiar de sua intenção e acionar a Brigada Militar. A família teria confirmado ao delegado Xavier que Kirsch tinha sérios problemas financeiros e familiares. A vítima era natural de Palmitinho e o corpo foi recolhido pela Armadoria Padre Réus para ser submetido a necropsia e, depois, encaminhado para os familiares para procederem no sepultamento, ocorrido no final da tarde de domingo, 21, na cidade de Teutônia. Airton deixa três filhos do primeiro casamento e dois com com sua atual esposa Marta da Rosa.
O SUMIÇO - Airton Kich era empresário do ramo calçadista e estava desaparecido desde as 6h30 de quinta-feira, 18, quando teria saído de sua residência supostamente em direção a Teutônia, no Vale do Taquari, onde mantinha negócios e levaria uma encomenda de calçados. Segundo informações colhidas pela Polícia Civil, o veículo não passou por nenhum dos dois pedágios da RSC–287, via que a vítima deveria ter tomado para chegar ao destino. Até às 21 horas de quinta, o celular da vítima tocava, sem que fosse atendido, e depois saiu de área.