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25/08/2009 16:56
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Condenado ? executado a tiros na rua

O silêncio no bairro Princesa foi quebrado por volta das 20h45 de quarta-feira por pelo menos quatro estampidos de revólver, dando sinais de que um homicídio acabara de ser praticado. No meio da rua Carlos Gomes, em frente ao Bar do Mulato, o fato se confirmara e via-se que o intuito do atirador foi atingido quando os moradores se depararam com o corpo de Jorge Adriano Lopes, ferido mortalmente na cabeça. Logo, o local do crime foi cercado por um grande número de populares, mas ninguém quis comentar sobre o assunto. Ninguém viu como o atirador chegou e nem como foi embora, prevalecendo a lei do silêncio. Junto ao corpo estava a bicicleta que a vítima conduzia.
Julgado no último dia 22 de outubro, Jorge Adriano foi condenado a 14 anos de prisão por ter matado, em novembro de 2004, com dois tiros, Leandro Lopes, na rua Aloísio Schmidt, na Vila Ewaldo Prass. A vítima não possuía documentos, apenas uma carteira com uma reportagem da Folha em que aparecia no banco dos réus no júri de outubro. O condenado recebeu o benefício de redução da pena para sete anos por apresentar problemas de insanidade mental. Ele estava solto porque o juiz lhe concedeu o direito de apelar da sentença em liberdade.
O corpo foi retirado do local pela Funerária Freitas e encaminhado para necropsia no posto do IML de Santa Cruz do Sul, que deverá confirmar quandos projéteis atingiram Lopes. Pela ficha policial da vítima, acredita-se que o crime tenha sido motivado por vingança ou mesmo por queima de arquivo. Extraoficialmente ele morava com sua mãe na Vila Ewaldo Prass.