Confirmado: obras no edif?cio Diplomata reiniciam em fevereiro

Em assembléia realizada no dia 13 de novembro, na sede da Acic, a maioria dos condôminos do edifício Diplomata ratificou a informação já veiculada pela Folha em que cogitava-se a hipótese das obras do prédio serem retomadas a partir de fevereiro de 2008. Na terça-feira, os membros da comissão de representantes Fernando Lersch e Marco Aurélio Treichel estiveram na redação do jornal para trazer pessoalmente a boa notícia de que após o Carnaval o silêncio do local será quebrado pelo trabalho de pedreiros e carpinteiros que, em 24 meses, deverão aprontar o Diplomata. A empresa responsável pela construção será a Radünz Engenharia Ltda., que tem como responsável técnico o engenheiro Marcos Guilherme Radünz, cuja contratação ficou acertada na assembléia do dia 13.
CAIXA – A construção do edifício iniciou em fevereiro de 1992 e foi interrompida pela primeira vez em 1994. Neste ano, por força da política econômica do Plano Real, alguns dos condôminos se tornaram inadimplentes, mesmo assim, quatro anos após outra fase iniciou, mas parou em seguida e de lá para cá não saiu do atual estágio. Os esforços para a efetiva retomada das obras do prédio começaram a surtir efeito a partir de uma assembléia realizada em setembro neste ano, quando 70% dos condôminos compareceram e se comprometeram a apresentar propostas para o pagamento dos saldos devedores. Neste encontro, intermediado pelo escritório de advocacia Dick & Birk, de Santa Cruz do Sul, foram expostas as regras que irão possibilitar a finalização do Diplomata, assim como a comercialização de seis unidades que ainda estão disponíveis.

Alex & Guido tem exclusividade na venda das seis unidades
A imobiliária Alex & Guido Imóveis tem exclusividade na venda dos três apartamentos de dois dormitórios e das três salas comerciais ainda restantes no Diplomata. Segundo o corretor Alex Bessow, os preços praticados são os de mercado, com pagamento facilitado. O comprador paga 25% do valor no ato e o restante pode parcelar em até 24 vezes com o valor corrigido pelo Custo Unitário Básico da Construção Civil – CUB. Segundo Alex, os apartamentos possuem dois quartos, sala, cozinha, banheiro, área de serviço e sacada, enquanto que as salas são bastante funcionais, constituídas da sala propriamente dita e de mais um banheiro.
Sobre as condições de pagamento, o corretor ponderou que todas as propostas serão encaminhadas à comissão dos condôminos, mas lembrou que da comercialização depende a execução orçamentária para a conclusão da obra. Segundo ele, um apartamento já foi comercializado e há outros dois interessados em adquirir salas. Maiores informações podem ser obtidas na Alex & Guido, que funciona na galeria Dona Lisynka, 1100.

Engenheiro garante: prédio está em ótimas condições
As especulações de que a atual estrutura do edifício estaria comprometida foram refutadas pelo engenheiro Marcos Radünz. Ouvido na quarta-feira pela reportagem da Folha, ele garantiu que o prédio está em ótimas condições. “Tanto acredito no empreendimento que vou ficar com um apartamento”, disse o engenheiro. Ele inclusive estabeleceu o cronograma da obra dizendo que, em um primeiro momento, serão realizadas as instalações elétricas e hidrosanitárias; depois, a prioridade é a colocação das esquadrias que ainda faltam e a pintura externa do prédio. Feito isso, começa o trabalho de acabamento, iniciando do andar mais alto para o menor. Radünz confirmou que serão pelo menos 20 homens trabalhando para entregar a obra em 24 meses a partir de fevereiro próximo.