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Nessas f?rias, d? asas ? imagina?
O hábito de ler abre infinitas janelas de possibilidades. Todavia, a leitura ainda não é um hábito comum entre a maioria dos brasileiros, principalmente nesta época do ano, quando os livros são preteridos a outras atividades. Mas em Candelária a disponibilização de obras literárias não tira férias. A Biblioteca Pública Municipal está constantemente aberta, atendendo de segunda a sexta-feira, sempre das 8h às 11h30 e das 13h30 às 17h.
Instalada no antigo prédio da Colombo desde outubro de 2006, na Avenida Pereira Rego nº. 994, a Biblioteca conta com um acervo de 22.690 obras, entre livros didáticos, romances, literatura infantil, infanto-juvenil, enciclopédias, revistas, jornais, entre outros. Conforme a agente administrativa Helenice Regina Centa, a maioria dos livros é doação feita pela própria comunidade. Outros exemplares são adquiridos pela prefeitura, a exemplo do que aconteceu durante a Feira do Livro do ano passado, quando foram somados ao acervo 200 novos livros.
Segundo Helenice, o movimento sempre diminui nesta época do ano, mas a procura sempre existe. Ela explica que, em comparação com o ano passado, este tem sido um verão bem mais movimentado na Biblioteca Pública Municipal. “São retirados, em média, 20 livros por dia”, revela.
Atualmente, são 6.510 pessoas cadastradas. Quem tem a carteirinha pode retirar livros com o prazo de até 14 dias para devolução. Caso o limite seja ultrapassado, os leitores pagam R$ 0,25 por dia a cada livro. Os interessados em se cadastrar devem ir até a Biblioteca com um documento de identificação e pagar uma taxa de R$ 3,00. “Todo o dinheiro é revertido para a compra de novos materiais”, garante, convidando a todos para visitar e conhecer o espaço destinado aos livros no centro de Candelária.
LEITORA DE BERÇO – Mesmo sem ainda não saber ler, a pequena Fernanda Édlin dos Santos, de apenas seis anos, demonstra muito interesse pela leitura e até já fez sua carteirinha na Biblioteca Pública Municipal. Uma das grandes responsáveis por isto é sua mãe, Angelita Porto, que afirma estimular o gosto pelos livros desde que Fernanda nasceu. “Ela tem diversas coleções infantis em casa”, conta, evidenciando que a filha é muito caprichosa com todas as publicações. Em 2008 a menina entra para o 1º ano na escola Guia Lopes e não vê a hora de ser alfabetizada para poder ler sozinha as historinhas que retira na biblioteca.