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25/08/2009 16:56
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Pagamento do Pronaf s? at? esta sexta-feira

Em reunião na última semana com entidades envolvidas com a agricultura no município, a agência local do Banco do Brasil mostrou preocupação em relação ao montante de produtores inadimplentes com o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). Somente o banco tem aproximadamente R$ 6 milhões em contratos vencidos no município, o que representa dois mil financiamentos não pagos.
Nesse sentido, é preciso estar atento aos prazos. Os agricultores têm até hoje, 15, para pagarem o Pronaf sem riscos de perder os benefícios negociados com o governo em agosto do ano passado. Segundo Adilo Schuck, do Sindicato dos Trabalhadores Rurais, os produtores ganham 18% de desconto no pagamento único da parcela de 2007 ou ainda podem pagar 15% agora, com 5% de desconto sobre o valor pago, e os outros 80% prorrogados para quitar após um ano de vencimento da última parcela do contrato.
Schuck afirma que o pagamento do programa é a maior preocupação do sindicato atualmente, uma vez que quem não prestar contas até esta sexta estará sujeito a vistorias do BB. “Eles irão às propriedades inadimplentes para confirmar se os produtores realmente fizeram investimentos. Caso haja irregularidades, será feito cobrança judicial”, explica.
IMPORTANTE – Em 2007 foi liberado pelo STR cerca de 850 contratos pelo Banco do Brasil e 520 através do Sicredi, números que não abrangem os contratos feitos pelo Sindicato Rural e pelo Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA). “Já chegamos a fazer em anos anteriores mais de 1.000 Pronafs, mas tivemos significativa queda já em função de inadimplentes”, lamenta. Todas essas pessoas acabam, inevitavelmente, cadastradas no SPC e no Cerasa, o que gera prejuízos também para o comércio local. Além disso, nessa situação os produtores ficam impossibilitados de fazer pedidos de insumos junto às fumageiras, trabalho que deve ser iniciado em breve. “Nossa esperança é que com a colheita da nova safra os inadimplentes regularizem sua situação”, conclui.