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25/08/2009 16:56
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Atentado contra abastecedora deixa Vila Botucara? em alerta

A comunidade de Vila Botucaraí ficou em alerta após um atentado contra o Posto Imigrante, revendedor Petrobras, localizado no quilômetro 150 da RSC 287. Um homem encapuzado, de estatura alta tentou colocar fogo na abastecedora de combustíveis utilizando-se de uma garrafa pet com gasolina por volta das 3h da última sexta-feira, 8. A ação só não foi bem-sucedida devido à rápida ação do vigia Carlos Borstmann e do proprietário do posto, Roberto Adolfo Weiss. Naquele horário, Borstmann notou a aproximação de um veículo que parou na margem da rodovia com as luzes desligadas. Em seguida, o condutor do carro seguiu a pé em direção ao posto, parando próximo ao local destinado para abastecimento. Ao notar a presença do vigia, ele se abaixou por detrás de um balcão, derramou gasolina em uma das bombas e ateou fogo, saindo em disparada em direção ao carro que deixara estacionado e fugindo em alta velocidade rumo a Candelária.
PERIGO DE EXPLOSÃO – Tão logo iniciou o incêndio, Borstmann acionou o proprietário do posto e, ambos, conseguiram controlar as labaredas com extintores, evitando o que poderia se transformar em uma tragédia. “Uma falha mecânica que tivesse ocorrido nas válvulas da bomba poderia determinar na explosão do posto e atingir boa parte dos moradores até do outro lado da rodovia”, relatou o proprietário. Weiss reside na localidade e há um ano iniciou a construção do empreendimento, que já funciona há 80 dias. “Iríamos inaugurar oficialmente nesta sexta-feira (hoje), mas cancelamos por causa deste fato”, relatou. Weiss salientou que não possui inimigos e que procura se relacionar bem com as pessoas com quem convive. A bomba atingida era utilizada para abastecer veículos com gasolina comum e aditivada e o prejuízo beira os R$ 22 mil. “Trata-se de uma bomba nova no mercado e somente daqui a 30 dias poderei efetuar a troca”, salientou Roberto Weiss. Sobre os procedimentos de segurança, ele afirma que já está tomando novas medidas para evitar que um novo ataque aconteça.