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Radar
Cargos na Câmara
Aprovado no dia 18 de fevereiro, o projeto que cria os cargos de assessor de imprensa e de assessor da presidência da Câmara de Vereadores de Candelária ainda não foi sancionado pelo prefeito Lauro Mainardi. O prazo para sanção ou veto encerra no próximo dia 18 e a indagação é: Lauro vai sancionar? Se sim, poderá cair em contradição, pois desde o fracassado projeto que criava os cargos de assessoria parlamentar, se manifestou contrário à proposta. Se vetar, poderá ter o veto derrubado por maioria dos parlamentares e, mesmo assim, será obrigado a assinar a lei. Findado o prazo estipulado também por lei municipal, caberá ao autor da proposição e presidente da Câmara, o vereador André Rohde, sancionar a Lei. O projeto teve rejeição até mesmo dentro da casa, quando os vereadores Cristiano Becker e José Luiz Gomes (PMDB) e Rui Porto (PP) se manifestaram contrários à criação dos cargos.
Meio expediente
Um decreto executivo que deverá ser assinado ainda hoje pelo prefeito Lauro Mainardi irá conceder folga aos servidores municipais no período da tarde do dia 20, véspera do feriado de Sexta-feira da Paixão. O expediente na prefeitura e secretarias será até as 11h30, mas serão mantidos os serviços essenciais, informou o vice-prefeito Ênio Hübner em primeira mão à reportagem da Folha na quarta-feira.
Diárias
A viagem de cinco vereadores a Douradina, no Paraná, no ano de 2005, continua rendendo assunto. Através de termo de ajustamento com o Ministério Público, Cláudio Gehres (PP), Anselmo da Silveira (PSDB) e Cristiano Pinto Becker (PMDB), se comprometeram a devolver o dinheiro da Câmara usado nas viagens. Eles já ressarciram o valor principal a casa, faltando apenas o depósito da correção monetária verificado no período. Os vereadores André Rohde (PSDB) e Rogério Jacobi (PP) – falecido em dezembro passado – não aceitaram a proposição, argumentando estarem gozando do pleno direito que a lei prevê. Em meio às investigações do MP, o vereador José Luiz Gomes (PMDB), acabou incluído na ação por ter autorizado a despesa na condição de presidente da Casa em 2005. Como Gomes também não aceitou a proposta, o Ministério Público irá buscar a reparação ao erário oferecendo denúncia à justiça, em que deverão figurar, além do ex-presidente, o atual, André Rohde, e os sucessores de Rogério Jacobi.