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25/08/2009 16:56
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Dow e Agrokottwitz promovem Dia de Campo em Candelria

Uma parceria entre a empresa candelariense Agrokottwitz e a Dow AgroSciences editou na tarde da última sexta-feira, 14, um Dia de Campo na propriedade de Erni Hintz, na Rua da Praia, em Candelária. A área experimental foi cultivada no dia 22 de outubro de 2007 com seis variedades de sementes de milho. Segundo Daniel Krug, gerente da Agrokottwitz, o plantio foi um pouco tardio devido a imprevistos do tempo. “Se fosse realizado no período ideal os resultados poderiam ser ainda melhores”, argumentou. Em um ciclo de 142 dias, o híbrido 2A106, por exemplo, registrou a produtividade de 166 sacos por hectare, com apenas 20% de umidade, comprovando ser o híbrido mais precoce existente no mercado.
Ao total, mais de 50 produtores do município, de Cerro Branco e de Novo Cabrais acompanharam o Dia de Campo, além de representantes da Agrican e Sicredi. O encontro, liderado por Pedro Canto do Canto, do setor de desenvolvimento de produtos da Dow, e Carlos Simonetto, agente de vendas da empresa, demonstrou dados quantitativos e qualitativos da área plantada, além de ressaltar a excelência do atual mercado. Conforme Canto, os estoques internacionais de milho estão em níveis críticos, o que favorece o Brasil. Há quatro anos o país passou da condição de importador para exportador de sua produção, enviando para fora mais de 10 milhões de toneladas somente no último ano. Segundo explica o agrônomo, por não haver esta oferta de grãos no mercado, os preços não seguem a tradicional queda no período de safra, mas permanecem elevados. “Hoje, pode se dizer que o milho é um ótimo negócio”, ponderou.
Segundo o produtor Bruno Schünke, da Vila Passa Sete, encontros como o promovido na última semana são muito importantes para o aprendizado e atualização dos homens do campo. Ele, que cultiva 15 hectares de milho, usou na última safra um saco do híbrido 2A120 e ficou surpreso com o rendimento. Com base nos resultados e com o conhecimento de novas tecnologias, ele já antecipa que deve aumentar a produção da semente da Dow no próximo plantio. “A gente tem que sempre procurar o que rende mais”, explica. Alcido Skolaude, de Cerro Branco, também continuará apostando na tecnologia da empresa. Usando os híbridos 2A120 e 2B688, ele conta satisfeito que colheu uma média de 120 sacos/ha na safra deste ano.
Para Daniel Krug, a parceria com a Dow na realização de eventos é algo que será levado adiante, pois, segundo argumenta, é muito importante para mostrar aos produtores os lançamentos e novidades do mercado. O empresário ainda ressalta que a promoção da última semana superou todas as expectativas. “Estamos muito satisfeitos com os resultados, mesmo com o cultivo estando fora do período ideal de plantio, que seria em agosto ou setembro”, finaliza.