Chocolate, a del?cia da P?scoa

A Páscoa surge no calendário cristão como motivo de celebração e graça pelo renascimento de Jesus Cristo e sua ascensão ao céu, salvando a humanidade dos pecados. No entanto, outra tradição fortemente impregnada nos costumes pascais é o consumo de chocolates e a troca do doce entre parentes e amigos. A indústria brasileira, que é a segunda maior produtora mundial do artigo, se prepara fortemente para a data, já que a Páscoa representa 12% de toda a produção de chocolates consumido durante o ano. Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Chocolates (Abicab), somente no ano passado a produção nacional neste período foi de 20,4 mil toneladas.
Para 2007, a estimativa é de uma produção ainda maior, uma vez que o consumo de chocolates no país tem aumentado a cada ano. Todavia, o preço ainda assusta consumidores na hora da compra. Os reajustes para 2007 em relação ao ano anterior são expressivos e variam de 6% a 10%.
Em Candelária, as parreiras de chocolates nos estabelecimentos comerciais enchem os olhos de crianças e adultos desde a primeira quinzena de março. Os mostruários comprovam junto ao público consumidor a criatividade da indústria brasileira, que apresenta inúmeras novidades e atrativos, como chocolates com formatos inusitados, com sabores diferenciados e com promessa de surpresas que prometem aguçar ainda mais a vontade de abrir os ovos de Páscoa.
EXPECTATIVAS DE VENDA – Segundo o gerente no Imec no município, Carlos Post, a pretensão de venda de chocolates para este ano é bastante significativa. Apesar do aumento no preço do produto, o supermercado projeta comercializar de 15% a 18% a mais do que em 2006. “As vendas estão muito boas”, garante, evidenciando alguns fatores para este sucesso, como a boa temperatura, que está mais amena do que em anos anteriores, e ainda a data que coincidi a Páscoa em 2007, que fica melhor para as compras dos consumidores. Já a proprietária da Gráfica Als, Ane Lise Schmachtenberg, não está tão otimista em relação às vendas. Mesmo que o chocolate artesanal de Gramado não tenha sofrido nenhum reajuste na Páscoa deste ano, ela diz que a procura ainda está pequena, mas que se a comercialização atingir o índice de 2006 a empresa estará satisfeita. “As vendas estão mais lentas do que no ano passado, mas esperamos alcançar nossas metas”, projeta.