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25/08/2009 16:56
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At? quando?

Brasileiro muitas vezes possui memória curta. Fatos graves acontecem e acabam sendo esquecidos e, dessa forma, fica fácil para alguns indivíduos cometerem atos violentos, pois a justiça muitas vezes falha. Não dá para entender como um homem público, e põe público nisso, com um cargo importante no município, consegue estar sempre envolvido em escândalos. É como algumas pessoas dizem nas rodas de conversa: “Ele faz e acontece e ‘não dá nada’”!
Desta vez o acontecimento envolveu arma, teve testemunha e o pior é que o vereador, que deveria ajudar os cidadãos candelarienses, acabou prejudicando um trabalhador, com calúnia e difamação. Como se não faltasse mais nada, o trabalhador ainda sofreu sérios danos morais, pois apesar da testemunha dizer que a arma estava com o vereador, a polícia fez uma revista na casa da vítima. Impressionantemente, a polícia acabou encontrando a arma na casa do vereador. Que pouca vergonha!
Quando houve o plebiscito do desarmamento, votei a favor para que fatos como esse não ocorressem, pois muitas vezes as armas acabam nas mãos de pessoas inconseqüentes. Fico questionando: qual o papel desse vereador na sociedade? Será que é estar sempre envolvido em confusões? Quando não é com um cidadão é com outro, e sempre envolvido em agressões, sejam elas físicas ou verbais.
Noco é um cidadão brasileiro, casado, pai, de profissão pintor, que foi destratado e caluniado pelo vereador que “trabalha em prol da comunidade”, como tantos outros que vivem correndo “atrás da massa”, ou seja, do trabalho; além de não ser pago pelo serviço prestado, ainda ficou difamado pelo que se designa “Boca Brava”.
Acredito na justiça e a impunidade muitas vezes existe porque faltam ações da comunidade para combater a injustiça, caso que aqui não ocorreu pois teve uma pessoa de bom caráter que se manifestou e não teve medo. Cidadã como essa merece respeito, pois, como todos nós, almeja uma sociedade justa e em paz.

* Por Maria José Kellermann