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Elucidado mais um homicdio
A polícia civil de Candelária encerrou nesta semana o inquérito policial sobre a morte da cachoeirense Juliana Teixeira Cerveira, 24 anos, ocorrida na madrugada do dia 31 de outubro de 2007, na rua Castelo Branco, na vila Ewaldo Prass. Na ocasião, a vítima foi golpeada a faca em via pública. Após ser socorrida por populares, Juliana acabou morrendo no Hospital Candelária em decorrência da gravidade dos ferimentos. Segundo testemunhas, o companheiro da vítima, Marcos Vinicius Almeida da Silva, vulgo “Jeguezinho”, teria sido o autor das agressões contra a jovem. O suspeito acabou fugindo do local, sendo encontrado na manhã seguinte próximo à estação rodoviária de Candelária. Na oportunidade, “Jeguezinho” não prestou depoimento sobre o ocorrido, se reservando no direito constitucional de se manifestar em juízo. O suspeito estava foragido do Presídio Estadual de Encruzilhada do Sul desde setembro onde cumpria pena no regime semi-aberto por tráfico de drogas.
TESTEMUNHAS - Segundo o delegado Eron Marques de Lemos, várias testemunhas confirmaram em depoimento que Jeguezinho foi a pessoa responsável por agredir Juliana a facadas, inclusive reconhecendo o acusado pelo álbum de fotos. O acusado, quando já estava recolhido ao Presídio Estadual de Candelária, resolveu prestar depoimento sobre a morte da cachoeirense. Segundo o delegado, Jeguezinho negou a autoria do crime e alegou que traficantes teria matado a jovem. “Jeguezinho” ainda salientou no depoimento que o casal veio a Candelária naquela semana cobrar dívidas relacionadas ao tráfico de drogas. “Marcos e Juliana realmente vieram cobrar dívidas relacionadas ao tráfico. O fato de Juliana ter provavelmente utilizado o dinheiro das cobranças em drogas pode ter motivado o suspeito a cometer o crime”, salientou o delegado.
O delegado frisou que o inquérito será remetido hoje à justiça. Marcos Vinicius Almeida da Silva será indiciado no artigo 121 por homicídio qualificado. O acusado foi transferido para o Presídio Estadual de Encruzilhada do Sul, onde se encontra preso em regime fechado.