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25/08/2009 16:56
Por:

Radar

Vandi e o gol contra
Fatos inusitados ocorrem na egrégia casa legislativa. Na segunda-feira, um projeto de lei do executivo previa a autorização para o prefeito, vice, secretários, chefes de departamentos e capatazes dirigir veículos da prefeitura. O vereador Cláudio Gehres apresentou emenda supressiva em que só poderiam dirigir os carros o prefeito, o vice e os secretários. O vereador Anselmo da Silveira, o “Vandi”, se pronunciou dizendo-se veementemente contra a idéia de deixar o pessoal dirigir. Na hora da votação da emenda de Gehres, José Gomes (PMDB), Cristiano Becker (PMDB), Leonir Menezes (PDT) e Rui Porto (PP) votaram contra. Rosani Moura (PP), Cláudio Gehres (PP) e Marco Larger (PP) votaram a favor, aguardando a posição de Vandi que, surpreendentemente, também votou contra. André Rohde, o presidente da Casa, que já havia se manifestado dizendo que se houvesse empate, votaria a favor da emenda, ficou surpreso, dando uma chance para Vandi voltar atrás e perguntou se ele iria mesmo votar contra. E Vandi justificou: “vou votar contra, sim, como protesto”. E assim, sob protesto, Vandi fez parte da maioria que acabou aprovando o projeto original enviado pelo executivo, para desespero do presidente André, que ficou sem poder utilizar o voto minerva.

Sem respaldo
Desde que foi contratado, lá pelo dia 24 de março, o assessor de imprensa da Câmara repassou apenas uma notícia à Folha de Candelária, a da parceria entre prefeitura e Câmara para a construção do ginásio na escola Professor Dinarte. Uma matéria em 35 dias é pouco para justificar o salário de mais de R$ 1 mil. Depois reclamam que não sai notícia da Câmara.