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25/08/2009 16:56
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Diferente, mas puramente normal

Muitos são os caminhos para quem quer trabalhar. Hoje, a diversidade de profissões norteia a vida em sociedade, oferecendo um leque de opções para quem está atrás de sua vocação. Aptidão e habilidade são o que movem as pessoas e as encaminham nesta ou naquela direção. No entanto, muitas atividades ainda são relacionadas a um tipo de pessoa em específico. Quando ao contrário, geram estranhamento e até preconceito em alguns casos. Com as histórias a seguir, comprova-se que o diferente é puramente normal.
Frentista de posto não é uma profissão exclusiva para os homens. Tem muita mulher no comando das bombas de combustível. Em Candelária, uma delas é Neidi Regina Rodrigues, que há seis anos trabalha no Posto Alvorada. Segundo diz, mesmo ainda sendo raro frentistas do sexo feminino, ela sempre foi muito respeitada pelos patrões, colegas e clientes em geral. Respeito que sempre impôs também como segurança. Isso mesmo! Neidi já foi segurança em tempo integral e atualmente ainda exerce a profissão aos finais de semana. Sem medo do trabalho, durante o tempo livre ela também atua como cabeleireira. “Gosto muito de trabalhar e de estar em contato com as pessoas”, declara. Mesmo com tanto comprometimento, Neidi assegura que ainda sobra tempo para se divertir e curtir a vida.
Os barbeiros são profissionais bastante conhecidos e figuras populares fazendo barba, cabelo e bigode. Todavia, há também os cabeleireiros homens, que atendem todo o tipo de público. Infelizmente, muitos destes trabalhadores enfrentam olhares e comentários maldosos. O que não é o caso do cabeleireiro Diovan Carvalho, 36 anos, há 15 na profissão. Casado com Janice Carvalho, ele sempre atendeu em seu salão na Avenida Pereira Rego, 1037, e afirma ter muito orgulho do que faz. “Não me imagino fazendo outra coisa”, afirma Diovan, que largou a agricultura ainda adolescente atrás de seus ideais. Assim como ele, dois tios e uma prima também são cabeleireiros. Além disso, também tem a irmã Daiana, que trabalha junto em seu salão. A vocação que vem de família impulsiona os sonhos deste cabeleireiro, que projeta um dia ampliar seu negócio.