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At? quando?
Brasileiro muitas vezes possui memória curta. Ajudei e continuo ajudando muitas pessoas, pois sinto que é minha obrigação, como cidadão e como vereador. Já ajudei, ou tentei, até mesmo dona Maria José e, se não me falha a memória, era coisa particular e não do interesse coletivo. Agora mesmo, dias atrás, tentei ajudar seu irmão, dando-lhe um trabalho que ele afirmou saber fazer. Se sabia, não quis fazê-lo de forma correta.
Até quando algumas pessoas insistirão em confundir a vida privada com a vida pública dos políticos? Pelo jeito, para os menos esclarecidos, sempre. Na opinião destas pessoas, parece que político não tem o direito de viver como qualquer cidadão comum. Na minha tem, pois sou cidadão comum como todos os outros e minhas atitudes nem sempre estão ligadas à minha vida política e vice-versa. Mas para que isso seja entendido, seria preciso dicernimento.
Mas vamos ao assunto levantado na edição do dia 27 deste periódico:
1º - Não lembro, em toda a minha vida adulta, de ter agredido alguém fisicamente. Verbalmente, sim, quando vejo meus direitos aviltados ou meus familiares ofendidos da mesma forma. Acredito sempre na solução através da discussão dos fatos.
2º - “Estar sempre envolvido em escândalos” não é verdade. Ocorre que para alguns, uma má ação vale por mil boas.
Para que os leitores entendam os fatos em questão e para que a verdade seja restabelecida, passo a contá-los.
Para quem é meu contemporâneo, ou não, e não conhece dona Maria José, quero lembrar para facilitar o entendimento: é a “Zezé”, irmã do “Noco”, que apareceu em minha casa e desfiou um rosário de lamentações ao meu filho Roger sobre suas mazelas financeiras e a possibilidade de inclusive ser preso por não pagar uma pensão. Foi o que ele disse. Penalizado, o Roger me pediu que desse a ele o serviço de pintura que pretendia fazer na parte interna da casa enquanto eu viajava. Tal seviço foi realizado, porém, muito diferente do combinado. As paredes estão lá para serem vistas por quem desejar. Na minha volta, o “Noco” foi acertar o serviço e recebeu como resposta que deveria primeiro consertar o “estrago” feito e, para isso, recebeu um prazo. Após, receberia o pagamento devido e merecido por qualquer um que execute um trabalho de acordo com o que se propôs a fazer. Ao invés de reconhecer o erro, “Noco” passou a me destratar, ofender-me, ofender minha mãe, minha honra, enfim, todo o tipo de impropérios, e com testemunhas. Depois passou a ameaçar a mim, meu filho, a empregada e deu várias voltas defronte a casa aos berros. À tarde do mesmo dia, por acaso, nos encontramos defronte à casa do meu irmão. Novamente me ameaçou, xingou e, pensando que eu estivesse armado, correu em casa dizendo ir buscar uma arma. Não esperei voltar, fugi. Depois ameaçou por duas ocasiões o Roger, que não deu bola. O último fato aconteceu quando conversávamos à beira da calçada o André Rohde, o Djalmo Alves e eu. Como acredito na seriedade do trabalho da polícia e no julgamento da justiça, este fato não vou comentar, pois todos sabem as duas versões.
Agora, dizer que a polícia ter encontrado um revolver em minha casa é vergonhoso? Claro que encontraram, e é meu mesmo. Só que eu tinha dois até poucos dias atrás e um sumiu, justamente enquanto eu viajava e deixei minha casa a mercê de uma pessoa estranha. Nunca o acusei de nada. Que fique bem claro.
Por fim, acredito que me envolva em broncas seguidamente porque, ao contrário da maioria das pessoas, não aceito pacificamente pagar por um serviço que não ficou nem perto do que foi combinado, muito menos nesta situação em que meu prejuízo é iminente.
Na vida política, todos conhecem meu comportamento e, ao contrário dos não-políticos, sou julgado e serei julgado a cada quatro anos.
Rogério Jacobi - Vereador, mas antes de tudo, cidadão comum