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25/08/2009 16:56
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Elcy responde crticas do secretrio Becker

O ex-prefeito Elcy Simões de Oliveira esteve ontem, 12, na redação da Folha de Candelária, para rebater as críticas do secretário Ottmar Becker na edição de 30 de maio. Elcy salientou que resolveu responder pela deferência especial que tem para com o povo de Candelária e não porque o secretário Becker mereça resposta. Ele alega que toda e qualquer crítica feita pela atual administração visa fazer cortina de fumaça, confundir a opinião pública, denegrir a imagem das pessoas e, possivelmente, encobrir os efeitos da CPI que envolve a empresa IPM, de Santa Catarina. “Pela investigação realizada, esta empresa recebeu mais de R$ 200 mil pelo cadastro imobiliário de Candelária, com 9.500 moradias, enquanto que em Venâncio Aires o mesmo levantamento, com 21.500 residências, ficou em torno de um terço do valor”, salientou.
A respeito da Ponte dos Siqueira, o ex-prefeito argumentou que o processo está na Justiça e que lá estão sendo apresentadas as razões de tal procedimento e que, na ótica de Elcy, visou somente livrar o município de prejuízos maiores, que podem ser explicados e que não há nada a esconder. “O senhor Becker é a pessoa da atual administração desprovida de autoridade para indagar onde foi parar o dinheiro por acontecimentos do passado”, alfinetou. “Informo com certeza absoluta ao povo de Candelária que os valores recebidos foram empregados não somente na ponte, mas no plano de aplicação enviado ao Ministério. Deixou-se no final de 2004 o concreto bombado pago, madeiramento e ferros necessários para a conclusão da ponte. Infelizmente, a atual administração optou por nãoconstruí-la”, esclareceu.
Referente à verba do hospital para a construção da cozinha, Elcy ponderou que a secretária à epoca, Rosani Moura, já explicou que o município não tinha condições de condeder o auxílio e o hospital não possuía as negativas para receber o recurso destinado por emenda parlamentar. “Daí o acerto de desconto nos repasses da prefeitura para possibilitar o valor da contrapartida”, afirmou.
Com relação à contribuição obrigatória a que se referiu Becker, o ex-prefeito acredita que seja da parte patronal com o Simprev. “Não retivemos a parte funcional, pois é o que seria ilegal. O valor teve um parcelamento aprovado com juros e correção monetária, aprovados pelos funcionários e pela Câmara de Vereadores, a exemplo do que ocorreu com pagamentos do INSS de gestões anteriores”, justificou. “O Becker deve se lembrar sempre que foi secretário em governo passado e o prefeito da época teve que tomar sérias providências após sua demissão. Vocês Lembram?”, questionou.