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Diretório do PP x RBS TV
O diretório do Partido Progressista ingressou nesta semana no Fórum de Candelária com uma ação cautelar contra a RBS TV. O PP queria que o grupo RBS apresentasse os vídeos dos comerciais institucionais da prefeitura de Candelária exibidas até o dia 4 de julho último. Por falta de informações mais abrangentes, como data, horário e conteúdo da propaganda, o juiz Gérson Martins da Silva indeferiu o pedido.

PT x PT
A coordenadoria regional do PT resolveu impugnar a coligação em que o partido figura junto com o Democratas na chapa que tenta reeleger Lauro Mainardi à prefeitura. Em síntese, o diretório regional não admite que o PT faça coligação com partidos que fazem oposição ao governo do presidente Lula. No prazo de sete dias, que expira às 19h da próxima terça-feira, o diretório municipal deve se pronunciar ao juiz e apresentar suas contra-razões. Líquido e certo é que o apoio do PT à candidatura de Mainardi continua, segundo confirmou à coluna o presidente Cláudio Pettermann. O que pode acontecer se o PT sair da coligação é haver alguma alteração na divisão do horário eleitoral. Na proporcional o PT aparece coligado com o PTB, e quanto a isto não foi apresentada nenhuma restrição. A resolução foi aprovada pelo diretório nacional em 24 de março de 2008.

Discricionariedade x realidade
O fato do tópico acima indica que está para estourar uma briga entre os diretórios estadual e municipal do Partido dos Trabalhadores. Cláudio Pettermann garantiu que antes de definir a participação do partido na coligação se reuniu com o coordenador regional e teria ganhado o aval para tanto. Ele disse que foi surpreendido com a decisão em instância superior e taxou a atitude como discricionária e agora a posição de Petermann é delicada, já que conduziu pessoalmente as negociações da aliança. Há quem diga que ele está com um pé fora da presidência do PT. Ideologias à parte, acredita-se que os diretórios municipais sabem bem mais da realidade política de cada cidade. Lembre-se que Aristides Feistler é o primeiro representante do partido na história de Candelária a assumir uma secretaria no atual governo e neste caso fica evidente a falta de respeito à base de sustentação.

O á-bê-cê que reprova
Condição essencial para a homologação de candidatura a cargo político, a comprovação de escolaridade pode deixar pelo menos um candidato a vereador de fora do pleito de outubro. Antônio René da Silva, o “Careca”, do PSDB, não apresentou documento para comprovar que sabia ler e escrever e, desta forma, junto com outros 19 candidatos à vereança que também não cumpriram com a exigência, foi submetido pelo juiz eleitoral e pelo promotor de justiça a uma prova na semana passada. O teste, que consistia em ler algumas frases da constituição federal e transcrevê-las ao papel – no qual Careca não teve aprovação –, deve representar a segunda baixa na listagem de postulantes a uma das nove vagas da câmara. A primeira é de um candidato do PP que deve ter sua candidatura indeferida por não estar filiado.