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Sesso de cinema no Clube
Há vários anos o cinema deixou de ser uma opção de lazer em Candelária. A chamada sétima arte ficou restrita a centros maiores. Esta é uma regra só mudada pelo projeto RodaCineRGE que há sete anos leva o cinema até as cidades sem sala de exibição. O projeto constitui um investimento em inclusão cultural que tem formado platéias no Rio Grande do Sul. Sua matéria-prima é o cinema, manifestação artístico-cultural reconhecida como um poderoso agente de expressão da vida e da cultura de um país.
Pois o RodaCineRGE desembarca em Candelária novamente na próxima segunda-feira, 21, a partir das 20h, no Clube Rio Branco, com entrada franca. A sessão de cinema terá dois filmes: um curta (Rolex de Ouro) e um longa-metragem (Meu Tio Matou um Cara). A promoção é da secretaria municipal de Desenvolvimento Econômico e Cultural.
Meu Tio Matou um Cara
(Longa-metragem de 87 minutos, com direção de Jorge Furtado e elenco integrado por Lázaro Ramos, Deborah Secco, Darlan Cunha, Dira Paes e Aílton Graça) - No filme, Éder (Lázaro Ramos) é preso ao confessar ter matado um homem. Duca (Darlan Cunha), um menino de 15 anos que é sobrinho de Éder, quer provar a inocência do tio. Ele tem certeza que o tio está assumindo o crime para livrar a namorada, Soraya (Deborah Secco), ex-mulher do morto. Duca também quer conquistar o coração de Isa (Sophia Reis), uma colega de escola que parece estar mais interessada em seu melhor amigo, Kid (Renan Gioelli). Para conseguir provar sua teoria, Duca recebe a ajuda de Isa e Kid nas investigações.
Rolex de Ouro
(Curta-metragem de 23 minutos, com direção de Beto Rodrigues) - O filme apresenta duas realidades que se confrontam a partir da onda de privatizações que se disseminou pelo planeta desde o final da década de 1980. Uma é representada por Bezerra, um jornalista que trabalha como assessor de imprensa de uma empresa recém privatizada. A outra, por Dr. Rodrigo, a encarnação do discurso em defesa da eficiência e da competitividade. No final, levado poelas circunstâncias, Bezerra chega a uma situação limite que não permite voltar atrás.