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25/08/2009 16:56
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O v?rus e o menino - Reflex?es sobre uma morte em favor da humanidade

Semana passada teve feriadão. Muito foi feito para relembrar o verdadeiro significado da Sexta-Feira Santa e do Domingo de Páscoa.
Páscoa é uma expressão vinda do hebraico. A etimologia da palavra nos leva ao verbo “passar”, ou “passar sobre”. Nós comemoramos a “passagem” da morte para a vida - a ressurreição de Jesus! Comemoramos também a nossa ressurreição e a firme esperança da vida eterna; afinal, cremos nas palavras de Jesus, que disse: “Eu sou a ressurreição e a vida, quem crê em mim, ainda que morra, viverá. (Jo 11.25)”.
Quanto ao feriado da Sexta-Feira Santa, conversando sobre o significado, um jovem afirmou: “Por mim, pouco importa quem morreu nesse dia, o que realmente importa é que posso descansar e passear.” Esse comentário lembrou-me uma ilustração. Não sei quem é o autor. Leiam com atenção:
*É uma típica tarde de sexta-feira. Ligas a TV e reparas que o noticiário mostra uma cidadezinha distante onde morreram 3 pessoas de uma estranha gripe. Acaba não prestando muita atenção ao tal acontecimento. Na segunda-feira escutas que já não são apenas 3, mas 30.000, as pessoas mortas pela tal da gripe. Um grupo de controle de doenças vai investigar o caso. Na terça-feira, já é a notícia mais importante, ocupando a primeira página de todos os jornais. A doença se espalhou pelo mundo e todos se perguntam: Que faremos para destruí-la?
Os cientistas trabalham na descoberta de um antídoto, mas nada funciona. De repente, vem a notícia esperada: Conseguiram decifrar o código do vírus. É possível fabricar o antídoto! No entanto é preciso conseguir o sangue de alguém que não tenha sido infectado pelo vírus. Nos meios de comunicação estão dando a notícia de que as pessoas devem ir aos hospitais fazer análise de seu sangue. Tu vais de voluntário com toda a tua família ao hospital mais próximo. De repente o médico sai gritando um nome que leu em seu caderno. O menor de teus filhos está do teu lado, agarra-se na tua jaqueta e te diz: “Pai? Esse é o meu nome!” E, antes que possas raciocinar, estão levando teu filho. Depois de 5 longos minutos, saem os médicos chorando e rindo ao mesmo tempo. O médico mais velho se aproxima de ti e diz: “Obrigado senhor! O sangue de seu filho é perfeito, está limpo e puro, o antídoto finalmente poderá ser fabricado.” A notícia se espalha por todos os lados. As pessoas estão orando e rindo de felicidade. Nisso, o médico novamente se aproxima de ti e de tua esposa e diz: “Não pensávamos que o único doador fosse uma criança. Precisamos de todo o sangue de vosso filho. Assinem este documento, por favor, assinem. Está em jogo a cura para o mundo inteiro! Vocês precisam se importar com isso!”
Caminhas na direção da sala de emergência. O teu filho, sentado na cama, diz: “Papai? Mamãe? O que está acontecendo?” Tu seguras na mão dele e dizes: “Filho, tua mãe e eu te amamos muito e jamais permitiríamos que te acontecesse algo que não fosse necessário”. O menino é levado; e, com a doação do seu sangue, as pessoas de todo o mundo são curadas dessa terrível doença. Porém, a cura da humanidade custou a vida de teu filho.
Na semana seguinte, quando fazem uma cerimônia em memória dele, algumas pessoas ficam em casa dormindo, outras, fazem um passeio, e outras tantas não têm o mínimo de interesse. Diante de tanta ingratidão, tens vontade de parar e gritar: Meu filho morreu por vocês! Não se importam com isso?*
Cristo morreu para salvar a humanidade! Tu te importas com isso? Ou não? Não esqueça que Deus realmente se importa contigo.