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25/08/2009 16:56
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Mobilizao contra as drogas

O Serviço de Enfrentamento à Violência, ao Abuso e a Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, que há dois anos e meio atua junto à secretaria municipal de Assistência Social e Habitação, em 2008 está engajado na luta contra a dependência química. Este ano o Serviço Sentinela desenvolveu projeto “Longe do Mundo das Drogas”, uma iniciativa que contou com o apoio de escolas, da Brigada Militar e das secretarias municipais de Saúde, de Educação e de Desenvolvimento Econômico e Cultural. O trabalho atingiu 2.500 alunos de 5ª a 8ª séries de escolas da rede municipal, estadual e particular de ensino, que receberam orientações sobre prevenção através da conscientização dos riscos e conseqüências do uso de drogas lícitas ou ilícitas.
Conforme a coordenadora do Serviço Sentinela, Eliana Reolon Gelain, hoje Candelária é um município com alto índice de consumo de drogas, principalmente pelo fácil acesso a estas substâncias, já que o município fica em um entroncamento rodoviário. “Por isso é necessário promover ações urgentes de prevenção”, explica. A secretária municipal de Assistência Social, Leandra Sartori, também reconhece a importância de trabalho de conscientização para que alguns problemas da sociedade sejam evitados, principalmente nesta faixa etária da adolescência, com suas transformações, dúvidas e vulnerabilidade. “Através da educação e da informação, os futuros adultos cometerão menos imprudências e serão mais conscientes em suas atitudes”, enfatiza.

Encontro
Durante o mês de novembro acontecerá o 3º Encontro de Combate e Enfrentamento à Violência, promovido pelo Serviço Sentinela. A expectativa é reunir toda a sociedade e formar uma rede orientada e capacitada para agir em prol da proteção contra a violência e também conscientizar para a prevenção contra o uso das drogas. “Com isso, o município de Candelária cumpre com sua condicionalidade reafirmando com a sociedade uma das garantias dos seus direitos, consolidando o princípio da prioridade absoluta, preconizado na Constituição Federal de 1988 e no próprio Estatuto da Criança e do Adolescente”, completa Eliana.