Sinal de alerta no trevo

Os constantes acidentes de trânsito ocorridos no trevo de acesso ao Bairro Marilene são o indicativo de que algo precisa ser feito, e com urgência. Somente na manhã de quarta-feira, 28, foram dois acidentes que, por sorte, não resultaram em vítimas fatais, envolvendo dois carros, duas motos e com três motociclistas feridos. As características foram similares entre o ocorrido por volta das 8h e o das 11h45. No primeiro, o advogado Carlos Renato da Costa, residente em Santa Cruz do Sul, se dirigia pela pista principal da RSC 287, no sentido Candelária/Santa Cruz, com a moto Sundown placas INC 9955, quando teve a frente cortada pelo GM Chevette, placas DRL 3976, dirigido por Renato Augusto Ellwanger, que contornava o trevo. Carlos foi socorrido e encaminhado ao Hospital Candelária com muita dor no joelho e no ombro direito e com suspeita de ruptura de ligamentos. Ele foi encaminhado posteriormente para sua cidade de origem para receber tratamento especializado.
Por volta das 11h45, os moradores residentes nas cercanias observaram o mesmo quadro visualizado no início da manhã. O dentista aposentado Edmundo Sabin, de 83 anos, contornava o trevo com o VW Polo placas INS 2139, de Candelária, em direção a cidade e não observou a aproximação da moto Titan ES 150 placa ILV 4260. Ao cruzar a pista de rolamento, ocorreu a colisão. A moto era conduzida por Paulo Lopes de Carvalho, de 23 anos, que tinha na carona Dagoberto do Prado, de 26. Os dois são funcionários da indústria Gazin e foram encaminhados ao Hospital Candelária. Paulo fraturou o fêmur direito e teve que ser removido para Santa Cruz do Sul onde deverá ser submetido a cirugria. Dagoberto estava internado até ontem no hospital local com dores generalizadas em conseqüência da queda, mas o exame de raio-x não acusou fraturas.
Durante os dois acidentes, a reportagem da Folha colheu informações com moradores próximos. Eles são unânimes em afirmar que são freqüentes os tombos de motociclistas e também é iminente o risco de atropelamento de pedestres. A solução apontada por todos é de que o trevo da Marilene seja transformado em rotatória, a exemplo do que foi feito com trevo do Pinheiro que, desde as modificações, teve uma significativa diminuição dos acidentes de trânsito.