Logo Folha de Candelária
25/08/2009 16:56
Por:

O diagnstico do instituto Index sobre a pesquisa

A divulgação de pesquisas de opinião pública nas campanhas eleitorais é uma das práticas mais controversas durante uma eleição. Há quem defenda sua proibição definitiva sob a alegação de que influencia diretamente na intenção de voto do eleitor. A legislação eleitoral brasileira permite sua realização, desde que sejam obedecidos vários requisitos de ordem prática e técnica. Durante sua trajetória, a Folha construiu uma tradição na veiculação de pesquisas eleitorais nos pleitos municipais. Conforme já esclarecido em editorial publicado há alguns dias, na presente eleição o jornal deixou de realizá-las através de sua própria equipe. Assim agiu em função das crescentes exigências técnicas - que incluem a participação de um bacharel em estatística - e para garantir a máxima isenção e transparência nos levantamentos. E, por isso, a Folha contratou a Index Instituto de Pesquisa para realizar as pesquisas, nas suas diferentes etapas, incluindo o registro no cartório eleitoral. O jornal limitou-se a veicular o resultado do trabalho realizado pela empresa.
Como houve uma diferença significativa entre o primeiro e o segundo levantamento e até em razão do histórico de disputas eleitorais equilibradas do município, a Folha, através de seu editor, contatou a empresa para apresentar uma justificativa a respeito dos números. Uma das diretoras do instituto explicou que os números apresentam coerência, considerando o intervalo de quase um mês entre um e outro levantamento. Observa ainda que houve uma migração de uma parte dos votos da chapa Elcy/André para a outra. “Isso acontece quando são votos não bem consolidados ou quando ocorrem fatos que, de alguma forma, interferem na opinião do eleitor”, justifica. Os números revelam uma tendência de momento que, segundo a direção da Index, podem se confirmar ou ser novamente alterados na reta final da campanha. Com esse depoimento, a Folha se antecipa a eventuais protestos a respeito dos resultados. Não cabe ao jornal explicar ou comentar os números apresentados, uma vez que sua participação se limita à contratação da empresa, cujo perfil destacamos nesta página.

O instituto
A Index Instituto de Pesquisa foi criada em 1992 com o objetivo de desenvolver e aplicar pesquisas de opinião pública no estado do Rio Grande do Sul. A Index não possui nenhum tipo de vínculo partidário, possuindo em sua carteira de clientes os mais diversos partidos políticos, confirmando sua total isenção, idoneidade e seriedade. Ao longo de sua existência, a Index tornou-se uma referência em pesquisas eleitorais e administrativas, visando não somente o acompanhamento de seus clientes nas eleições, mas também fornecendo uma ferramenta de auxilio às suas gestões. Contando com uma equipe técnica altamente qualificada e especializada, a Index trabalha sistematicamente com pesquisas de pequeno, médio e grande porte.

Atuação
A Index atua principalmente em dois segmentos, o administrativo e o político. A atuação administrativa é voltada à Prefeituras e Câmaras Municipais:
- Pesquisa de Acompanhamento da administração pública municipal;
- Censo do funcionalismo municipal - perfil do servidor;
- Pesquisa de opinião para Câmaras Municipais de Vereadores.
Já a atuação política é voltada a candidatos e partidos políticos:
- Pesquisa de Acompanhamento Eleitoral;
- Pesquisa de Imagem e Perfil Eleitoral;
- Pesquisa de Diagnóstico Político;
- Pesquisa de Tracking.

Maiores informações no site www.institutoindex.com.br