Ser melhor m?e ou melhor mulher?

Muitos quando falam de mulher ou mãe nivelam-na a uma frondosa árvore, falam na raiz, no seu tronco. Vou relacioná-la aos galhos, que balançam com qualquer mudança de tempo, esvoaçam, trepidam, mas sempre voltam ao seu lugar de origem. Não vou elogiá-la, mas tecer algumas informações que o conhecimento empírico me ensinou. O que for bom, identifiquem-se, o que não for... Procure compreender o meu mau uso das palavras.
Mulher mãe! É muito dedicada aos filhos, a casa, não se importa muito com sua aparência, entende-se em incorporar a protetora, a mãezona, esquecendo de tantas outras qualidades que traz consigo, só latentes.
A mãe mulher! Sempre está pronta, bem cuidada, linda, dedicando-se dosadamente a todos que a rodeiam... Esta, na minha concepção, é a mais inteligente, que até a TPM ninguém sabe o dia. Quanto ao seu parceiro, antes de sair para o trabalho, enxuga-o de tal forma que não sobra líquido nenhum para tentar sentir vontade de regar outras flores.
A mulher mãe! Faz tudo ao contrário, sofre calada, sentindo desejos sem coragem de realizá-los... Logo o que acontece: Muitas flores são regadas pelo seu animal homem que, com excesso de líquido armazenado, vai regar o primeiro jardim oportunizado. Faltou para esta mãe a sabedoria de também ser mulher.
Torço para que as mulheres menos inteligentes se reciclem, porque, para um homem com as características básicas de um ideal, existem dois tipos de mulher, as inteligentes e as outras...
As mulheres que se acham muito lindas, me perdoem, porque as sardas, sensualmente falando, não ficam nada a desejar!

Pedro Paulo Vaz Ribeiro, "Pedrão"
Engenheiro Civil