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Regrinhas bsicas de convivncia II
Agora que não preciso mais ir ao Fórum para ver quem tentou ferrar quem com representações eleitorais tenho algum tempo para refletir sobre coisas realmente importantes. Duas delas dizem respeito à boa convivência entre os seres da mesma espécie. Um amigo me veio com uma tese dia desses para comprovar que o melhor amigo do homem realmente é o cão; e tive que dar o braço a torcer.
O teste consiste no seguinte: pegar o cachorro de estimação e trancar por cinco minutos no porta-malas do carro. Depois, pegar a própria mulher e trancar lá por cinco minutos também. Na tese defendida por ele, o resultado será o seguinte: o cachorro vai ficar feliz da vida quando você abrir o porta-malas, balançando freneticamente o rabo e, provavelmente, te lamber todo para demonstrar carinho. A mulher irá te dizer impropérios desde o tempo que tu ainda era um embrião, e possivelmente tua mãe será incluída na discussão. Como sugestão, deve-se cortar as unhas da mulher antes de fazer este teste. No impedimento de fazer o teste por absoluta falta de carro, peço encarecidamente a quem o fizer que mande um relato para o e-mail acima. A história será reproduzida sem custo e, de preferência, anexem fotos.
Conviver mesmo que por alguns minutos com pessoas que você não conhece também pode surtir efeito indesejado. Para ilustrar isso, utilizaremos um meio de transporte conhecido por ônibus. No ônibus, parece que o usuário que senta na poltrona próxima à janela é um ser privilegiado. Ele pode abrir a cortina e deixar o sol pegar no teu focinho, ele pode fechar a cortina e impedir que você observe a paisagem, ele pode ficar meio deitado no banco, com metade da bunda invadindo sua poltrona, ele pode tirar o tênis como se estivesse em casa, ocupar o espaço que tem para botar refri, usar a sacolinha para encher de saquinhos de Cheetos sabor merda de gato e várias outras coisas. Se você é uma destas pessoas que tem dificuldades para reclamar, tente dar um peido com volume médio para não acordar as demais pessoas que estão dormindo. Se o companheiro de viagem reclamar, fale dos Cheetos e dos pés descalços. Você também pode utilizar aquele encosto de braços que fica ao meio das poltronas para baixar sobre a bunda e mostrar que o espaço dele é dali para a janela, e nada mais disso. Se ele não quiser abrir a janela, ligue as duas luzinhas que ficam acima das poltronas. Se ele reclamar, diga que você tem um trauma de infância e que não pode ficar no escuro, ou seja: ou ele abre a janela ou a luz fica acesa.
Falando sério, a disputa por espaço, desde que obedecidas algumas regrinhas básicas de educação, é bastante saudável, como por exemplo na nossa Câmara de Vereadores. Lá, em 1º de janeiro, haverá uma renovação considerável, saindo seis vereadores da atual legislatura para dar lugar a seis novos. No meu entender, a maioria da população não aprovou o trabalho de 66,66% dos vereadores e resolveu dar oportunidade a outros. Mais do que nunca fica evidenciado que o modo de buscar espaço de alguns foi mais eficiente do que de outros. As urnas comprovaram que, tal qual um ônibus, só entra quem tem passagem. Na mesma linha de raciocínio, e na pior das hipóteses, quem incomoda muito no ônibus está sujeito a ser colocado para fora pelo pessoal de bordo. Estes cobradores não dão mole, não ...
O teste consiste no seguinte: pegar o cachorro de estimação e trancar por cinco minutos no porta-malas do carro. Depois, pegar a própria mulher e trancar lá por cinco minutos também. Na tese defendida por ele, o resultado será o seguinte: o cachorro vai ficar feliz da vida quando você abrir o porta-malas, balançando freneticamente o rabo e, provavelmente, te lamber todo para demonstrar carinho. A mulher irá te dizer impropérios desde o tempo que tu ainda era um embrião, e possivelmente tua mãe será incluída na discussão. Como sugestão, deve-se cortar as unhas da mulher antes de fazer este teste. No impedimento de fazer o teste por absoluta falta de carro, peço encarecidamente a quem o fizer que mande um relato para o e-mail acima. A história será reproduzida sem custo e, de preferência, anexem fotos.
Conviver mesmo que por alguns minutos com pessoas que você não conhece também pode surtir efeito indesejado. Para ilustrar isso, utilizaremos um meio de transporte conhecido por ônibus. No ônibus, parece que o usuário que senta na poltrona próxima à janela é um ser privilegiado. Ele pode abrir a cortina e deixar o sol pegar no teu focinho, ele pode fechar a cortina e impedir que você observe a paisagem, ele pode ficar meio deitado no banco, com metade da bunda invadindo sua poltrona, ele pode tirar o tênis como se estivesse em casa, ocupar o espaço que tem para botar refri, usar a sacolinha para encher de saquinhos de Cheetos sabor merda de gato e várias outras coisas. Se você é uma destas pessoas que tem dificuldades para reclamar, tente dar um peido com volume médio para não acordar as demais pessoas que estão dormindo. Se o companheiro de viagem reclamar, fale dos Cheetos e dos pés descalços. Você também pode utilizar aquele encosto de braços que fica ao meio das poltronas para baixar sobre a bunda e mostrar que o espaço dele é dali para a janela, e nada mais disso. Se ele não quiser abrir a janela, ligue as duas luzinhas que ficam acima das poltronas. Se ele reclamar, diga que você tem um trauma de infância e que não pode ficar no escuro, ou seja: ou ele abre a janela ou a luz fica acesa.
Falando sério, a disputa por espaço, desde que obedecidas algumas regrinhas básicas de educação, é bastante saudável, como por exemplo na nossa Câmara de Vereadores. Lá, em 1º de janeiro, haverá uma renovação considerável, saindo seis vereadores da atual legislatura para dar lugar a seis novos. No meu entender, a maioria da população não aprovou o trabalho de 66,66% dos vereadores e resolveu dar oportunidade a outros. Mais do que nunca fica evidenciado que o modo de buscar espaço de alguns foi mais eficiente do que de outros. As urnas comprovaram que, tal qual um ônibus, só entra quem tem passagem. Na mesma linha de raciocínio, e na pior das hipóteses, quem incomoda muito no ônibus está sujeito a ser colocado para fora pelo pessoal de bordo. Estes cobradores não dão mole, não ...