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25/08/2009 16:56
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Primeira negociao sem acordo com bancos

Os bancários consideraram baixa a proposta apresentadada pela Fenaban durante encontro ontem em São Paulo. A proposta prevê reajuste de 9% para os salários até R$ 1.500 e 7,5% para quem ganha acima desse valor. Para o vale-refeição, o vale-alimentação e o auxílio-creche-babá o reajuste proposto foi de 7,5%, bem abaixo da reivindicação da categoria: auxílio-creche e vale-alimentação de R$ 415, além de vale-refeição de R$ 17,50 por dia.
Em relação à Participação nos Lucros e Resultados (PLR), os banqueiros propuseram manter a mesma formulação de regra básica (80% do salário mais valor fixo de R$ 957,02 já corrigido pelos 9%). O valor adicional à PLR, de acordo com variação do crescimento do lucro, poderá chegar, corrigido pelos 9%, a R$ 1.962. O problema é que só pagam valor adicional este ano os bancos cujos lucros cresceram pelo menos 15%, o que excluiria a maior parte dos bancários. "A proposta é inferior ao reivindicado pelos bancários. Hoje as negociações continuam e vamos buscar melhorar a proposta, já que os bancos somaram resultados extraordinários – seja em lucro, rentabilidade e ativos – e têm condições de apresentar uma proposta à altura do empenho dos bancários", disse Luiz Cláudio Marcolino, presidente do Sindicato e membro do Comando.
CANDELÁRIA - Esta semana em Candelária os funcionários do Banrisul também aderiram à mobilização. Segundo o gerente da agência local, Cladimir Rutsatz, 10 funcionários paralisaram, comprometendo o atendimento do banco. Rutsatz salientou que só ele e mais outros dois funcionários estão trabalhando. Os atendimentos internos foram suspensos. Os clientes podem apenas utilizar os caixas de auto- atendimento para efetuar depósitos e saques. Outra instituição que está em greve é a Caixa Econômica Federal, cujo os funcionários aderiam à mobilização logo no início.