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Um sonho distante
Colocar-se no lugar do outro é sempre um bom exercício para ter o entendimento perfeito da vivência alheia.
Quem sabe se fizermos esse exercício pensando nos professores? Assim, por meio dele, poderemos ter uma idéia do que é estar em uma sala de aula horas por dia, lidando com as mais diferentes personalidades e desafios. Tendo a ciência de que a formação daquelas pessoas depende, em grande parte, do aprendizado que vão receber.
Os educadores vivem, há anos, enfrentando dificuldades como baixos salários, salas superlotadas, falta de material didático e também o fato de terem que complementar sua renda fazendo bicos, vendendo roupas, jóias, etc.
Outro problema grave que os aflige é a violência por parte de alguns alunos, fato que deixa apreensivos professores, pais e alunos.
Que saudades do tempo em que os professores eram tratados com respeito, como toda relação exige e merece. A palavra deles era ouvida. Jamais esquecerei do filme “Ao Mestre Com Carinho”, que marcou época.
O sonho de muitos jovens era ser professor. Infelizmente um sonho que ficou distante devido à atual realidade dos professores.
A pesquisa de Informações Municipais do IBGE demonstrou, em levantamento feito em 2006, que menos de um terço dos municípios brasileiros mencionou que a contratação de professores estava entre as cinco principais medidas adotadas na área de educação.
Lutei até o final para que os professores fossem incluídos na regra de transição. E como isso não aconteceu apresentei a PEC nº 06/06 que prevê que a regra de transição aprovada na PEC paralela seja estendida aos professores.
É importante também que a demanda dos professores gaúchos, quanto à liberação dos dirigentes sindicais do CPERS nos núcleos regionais, seja atendida.
Felizmente o piso nacional, que era uma antiga reivindicação da categoria, foi instituído com a Lei 11.738, aprovada pelo Congresso Nacional e sancionada pelo presidente Lula, que estabeleceu o piso de R$ 950,00 para jornada de até 40 horas semanais. Mas é triste verificar que alguns Estados se negam a pagar sequer esse piso.
Em homenagem aos professores, esses libertadores, cito a frase do educador Paulo Freire: “Ninguém liberta ninguém. Ninguém se liberta sozinho. Os homens se libertam em comunhão”.
Paulo Paim
Senador da República
Quem sabe se fizermos esse exercício pensando nos professores? Assim, por meio dele, poderemos ter uma idéia do que é estar em uma sala de aula horas por dia, lidando com as mais diferentes personalidades e desafios. Tendo a ciência de que a formação daquelas pessoas depende, em grande parte, do aprendizado que vão receber.
Os educadores vivem, há anos, enfrentando dificuldades como baixos salários, salas superlotadas, falta de material didático e também o fato de terem que complementar sua renda fazendo bicos, vendendo roupas, jóias, etc.
Outro problema grave que os aflige é a violência por parte de alguns alunos, fato que deixa apreensivos professores, pais e alunos.
Que saudades do tempo em que os professores eram tratados com respeito, como toda relação exige e merece. A palavra deles era ouvida. Jamais esquecerei do filme “Ao Mestre Com Carinho”, que marcou época.
O sonho de muitos jovens era ser professor. Infelizmente um sonho que ficou distante devido à atual realidade dos professores.
A pesquisa de Informações Municipais do IBGE demonstrou, em levantamento feito em 2006, que menos de um terço dos municípios brasileiros mencionou que a contratação de professores estava entre as cinco principais medidas adotadas na área de educação.
Lutei até o final para que os professores fossem incluídos na regra de transição. E como isso não aconteceu apresentei a PEC nº 06/06 que prevê que a regra de transição aprovada na PEC paralela seja estendida aos professores.
É importante também que a demanda dos professores gaúchos, quanto à liberação dos dirigentes sindicais do CPERS nos núcleos regionais, seja atendida.
Felizmente o piso nacional, que era uma antiga reivindicação da categoria, foi instituído com a Lei 11.738, aprovada pelo Congresso Nacional e sancionada pelo presidente Lula, que estabeleceu o piso de R$ 950,00 para jornada de até 40 horas semanais. Mas é triste verificar que alguns Estados se negam a pagar sequer esse piso.
Em homenagem aos professores, esses libertadores, cito a frase do educador Paulo Freire: “Ninguém liberta ninguém. Ninguém se liberta sozinho. Os homens se libertam em comunhão”.
Paulo Paim
Senador da República