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Fbio da Silva reaparece e volta a depor na DP local
Além dos candidatos ao pleito, é possível que nenhum outro nome tenha sido tão comentado nas últimas eleições municipais de Candelária. De figura desconhecida da grande maioria da população, o pintor Fábio André da Silva tornou-se, do dia para a noite, no personagem principal de uma polêmica que deu um rumo indesejado à campanha. Ao invés de propostas e planos de governo, ganhou espaço uma história que, a cada dia que passava, ganhava uma versão diferente, cujas interpretações também variavam de acordo com os interesses políticos em disputa. Após sair de cena durante alguns dias, na última sexta-feira, 17, Fábio da Silva voltou a ser notícia, ao prestar novo depoimento na Delegacia de Polícia local. O teor das novas declarações, no entanto, não foram reveladas pela polícia.
Ouvido ontem pela reportagem da Folha, o delegado Eron Marques de Lemos disse que só falará sobre a investigação e o resultado dela após a conclusão do inquérito. Justificou o sigilo pela polêmica estabelecida em torno do caso. “Nos próximos dias ouviremos todas as testemunhas envolvidas e só falarei sobre esse caso novamente depois de concluído o inquérito”, enfatizou o delegado. Apesar da cautela e da reserva da autoridade policial, a reportagem obteve informações segundo as quais Fábio teria reafirmado a versão que apresentara em seu depoimento anterior à DP de Candelária. O pintor também teria dado detalhes sobre a reviravolta do caso a partir daí, desmentindo as versões de que a primeira-dama Jussara Mainardi e outras autoridades tenham feito uma armação contra o candidato a vice-prefeito André Rohde (confira ao lado um histórico do caso).
A cronologia do caso
29/08/08 - Nesta data, o Jornal de Candelária publicou matéria sobre um arrombamento seguido de danos de placas de propaganda da coligação Respeito, Humildade e Trabalho, guardados em um prédio situado às margens da RSC 287. Segundo a matéria, os supostos vândalos ainda teriam pintado um 15 na porta e o objetivo da ação seria danificar o material de campanha da candidatura Elcy/André e tentar intimidar os cabos eleitorais.
18/09/08 - Uma representação encaminhada pela coligação Compromisso com o Trabalho pede uma investigação contra o candidato a vice-prefeito André Rohde, acusado de ter contratado pessoa para realizar os atos de vandalismo com a assinatura do 15, de forma que a autoria fosse atribuída à coligação da candidatura Lauro/Rui. A representação é baseada em depoimento de Fábio da Silva, que receberia, juntamente com um indivíduo identificado como “Bego”, R$ 80,00 pelo serviço. No despacho, o juiz recebeu a representação como notícia-crime, encaminhando-a para a DP para as devidas investigações.
24/09/08 - Durante programa de rádio transmitido naquela manhã, André Rohde apresentou outra versão para o episódio. Utilizando-se de uma gravação pouco audível, o candidato a vice-prefeito afirmou que Fábio teria sido contratado pela coligação Compromisso com o Trabalho, citando, neste aspecto, o próprio prefeito, o capitão Sartori e suas esposas.
25/09/08 - O advogado santa-cruzense Ademar Antunes da Costa, contratado por André Rohde, convoca entrevista coletiva na qual sustentou que Fábio da Silva teria ido depor na DP a mando de pessoas ligadas à coligação Lauro/Rui. Apesar de não confirmar a fonte, o advogado disse ter ficado sabendo por terceiros que Fábio da Silva teria fugido para Porto Alegre, onde teria prestado depoimento na Secretaria de Justiça e Segurança. Ademar da Costa declarou-se chocado com os fatos, sustentando que ganhariam repercussão estadual.
02/10/08 - O advogado Ademar da Costa entregou na DP local cópia do depoimento de Fábio da Silva prestado em Porto Alegre, no qual o pintor apresenta versão bem diferente da relatada na polícia anteriormente. Neste depoimento, alegou ter sido contratado por pessoas ligadas à coligação Lauro/Rui para assumir o ato de vandalismo.
17/10/08 - O pintor Fábio da Silva é ouvido novamente pela DP de Candelária. Embora o delegado não tenha revelado nada a respeito, informações extraoficiais obtidas pela reportagem indicam que Fábio negou integralmente a versão relatada em Porto Alegre e reafirmou seu depoimento anterior prestado à DP local.
Ouvido ontem pela reportagem da Folha, o delegado Eron Marques de Lemos disse que só falará sobre a investigação e o resultado dela após a conclusão do inquérito. Justificou o sigilo pela polêmica estabelecida em torno do caso. “Nos próximos dias ouviremos todas as testemunhas envolvidas e só falarei sobre esse caso novamente depois de concluído o inquérito”, enfatizou o delegado. Apesar da cautela e da reserva da autoridade policial, a reportagem obteve informações segundo as quais Fábio teria reafirmado a versão que apresentara em seu depoimento anterior à DP de Candelária. O pintor também teria dado detalhes sobre a reviravolta do caso a partir daí, desmentindo as versões de que a primeira-dama Jussara Mainardi e outras autoridades tenham feito uma armação contra o candidato a vice-prefeito André Rohde (confira ao lado um histórico do caso).
A cronologia do caso
29/08/08 - Nesta data, o Jornal de Candelária publicou matéria sobre um arrombamento seguido de danos de placas de propaganda da coligação Respeito, Humildade e Trabalho, guardados em um prédio situado às margens da RSC 287. Segundo a matéria, os supostos vândalos ainda teriam pintado um 15 na porta e o objetivo da ação seria danificar o material de campanha da candidatura Elcy/André e tentar intimidar os cabos eleitorais.
18/09/08 - Uma representação encaminhada pela coligação Compromisso com o Trabalho pede uma investigação contra o candidato a vice-prefeito André Rohde, acusado de ter contratado pessoa para realizar os atos de vandalismo com a assinatura do 15, de forma que a autoria fosse atribuída à coligação da candidatura Lauro/Rui. A representação é baseada em depoimento de Fábio da Silva, que receberia, juntamente com um indivíduo identificado como “Bego”, R$ 80,00 pelo serviço. No despacho, o juiz recebeu a representação como notícia-crime, encaminhando-a para a DP para as devidas investigações.
24/09/08 - Durante programa de rádio transmitido naquela manhã, André Rohde apresentou outra versão para o episódio. Utilizando-se de uma gravação pouco audível, o candidato a vice-prefeito afirmou que Fábio teria sido contratado pela coligação Compromisso com o Trabalho, citando, neste aspecto, o próprio prefeito, o capitão Sartori e suas esposas.
25/09/08 - O advogado santa-cruzense Ademar Antunes da Costa, contratado por André Rohde, convoca entrevista coletiva na qual sustentou que Fábio da Silva teria ido depor na DP a mando de pessoas ligadas à coligação Lauro/Rui. Apesar de não confirmar a fonte, o advogado disse ter ficado sabendo por terceiros que Fábio da Silva teria fugido para Porto Alegre, onde teria prestado depoimento na Secretaria de Justiça e Segurança. Ademar da Costa declarou-se chocado com os fatos, sustentando que ganhariam repercussão estadual.
02/10/08 - O advogado Ademar da Costa entregou na DP local cópia do depoimento de Fábio da Silva prestado em Porto Alegre, no qual o pintor apresenta versão bem diferente da relatada na polícia anteriormente. Neste depoimento, alegou ter sido contratado por pessoas ligadas à coligação Lauro/Rui para assumir o ato de vandalismo.
17/10/08 - O pintor Fábio da Silva é ouvido novamente pela DP de Candelária. Embora o delegado não tenha revelado nada a respeito, informações extraoficiais obtidas pela reportagem indicam que Fábio negou integralmente a versão relatada em Porto Alegre e reafirmou seu depoimento anterior prestado à DP local.