Por: Redação
Evento debate cultura de prevenção a desastres com comunidades do interior
Promovido pelo Instituto Humanitário Mentes, a palestra com o Coronel Lampert foi realizada na noite de quinta, 18, no auditório da ACIC
O desastre climático das chuvas de maio deixou marcas indeléveis na comunidade candelariense. Dentre elas, a ideia de que precisamos estar preparados. Na noite de ontem, quinta-feira, 18, dezenas de pessoas de várias localidades do município compareceram ao auditório da ACIC com este intuito: debater Defesa Civil.
O evento, intitulado “Capacitando e treinando indivíduos qualificados para enfrentar desastres”, foi ministrado a partir da fala do Coronel Henrique Lampert Silva. Mais conhecido como Coronel Lampert, o palestrante santa-mariense tem carreira como oficial da Brigada Militar e vasta experiência dentro do Corpo de Bombeiros do estado.
Em conversa com a reportagem da Folha antes do evento, o Coronel Lampert explicou o intuito do projeto. “As enchentes, os vendavais, os desmoronamentos, a própria estiagem, elas vão continuar acontecendo. Por esse motivo, queremos criar núcleos de proteção civil, núcleos comunitários, para preparar as pessoas que vivem em áreas de risco durante o período de normalidade”.
Lampert também destacou a importância de fomentar uma cultura de prevenção no seio do município: as comunidades. “A Política Nacional de Proteção e Defesa Civil foi modernizada agora em 2012. E o Sistema Nacional de Defesa Civil foi aperfeiçoado em 2020. Mas isso que é feito em Brasília precisa chegar no município. É o que a própria legislação diz: o ponto mais importante da Defesa Civil é o município. Tudo começa aqui”, pontua.
O Instituto Humanitário Mentes
Por trás dessa iniciativa está o Instituto Humanitário Mentes (IHM), organização não governamental de cunho social. Segundo a presidente do Instituto, Luciane Fagundes, a ideia do IHM surgiu durante as chuvas no sentido de prestar apoio aos atingidos.
Além de uma ajuda emergencial, o IHM desenvolve projetos em conjunto com o Instituto Dunga para a viabilização da construção de casas, parcerias com o Hospital de Candelária, além de projetos esportivos que incluem canoagem, futebol, xadrez, entre outros. “Nosso intuito é trazer ONGs grandes, trazer recursos, fazer com que esses produtores renasçam das cinzas, que o pessoal do interior tenha o maior apoio possível para que Candelária cresça”, explica a presidente.