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Sindicato Rural: comemorao e discusso sobre o meio ambiente
Um almoço para mais de 100 pessoas, homenagens e discussão sobre o meio ambiente marcaram o 43º aniversário do Sindicato Rural de Candelária na terça-feira, 16, no salão da Comunidade Católica. No encontro, o presidente do SR, Mauro Flores, destacou a trajetória da entidade e a parceria firmada com os associados que, “sempre acreditaram no trabalho do sindicato nestes 43 anos”. Esta relação e o bom trabalho da entidade também foram destacados pelo presidente da Associação dos Fumicultores do Brasil – Afubra –, Benício Werner.
No evento, os associados remidos do sindicato, aqueles que têm mais de 75 anos de idade e estão isentos de mensalidade, receberam um certificado como homenagem. Também receberam honrarias os colaboradores da entidade Gessi Marques de Oliveira e João Francisco Pereira. No almoço foram servidos carreteiro e arroz com galinha e, depois, distribuído brindes para os participantes.
O encontro também oportunizou um debater sobre a reserva legal, uma questão importante no meio rural e que afeta diretamente todos os produtores. Segundo o assessor técnico da Farsul Derly Girardi, a Lei 65.140, que determina a utilização de 20% das propriedades rurais para uma reserva legal seria prejudicial à economia. Conforme Girardi, esta atitude geraria diminuição da produção, redução de renda e desemprego. “Além disso, o Produto Interno Bruto do Rio Grande do Sul teria uma queda de 7,6%, com reflexos na indústria e comércio”, completou.
Girardi disse que a intenção é modificar o Código Ambiental Brasileiro e para isso o prazo para a averbação da reserva legal foi transferido para o dia 11 de dezembro de 2009. “Temos até esta data para discutir com o governo e deputados estas modificações. No nosso entendimento a reserva legal não é necessária, pois os produtores já têm nas propriedades as Áreas de Preservação Permanente (APP) que se fossem somadas à reserva legal, seriam entre 30% e 40% de área de matas nas propriedades, causando prejuízos aos produtores”, acrescentou.
Girardi salienta que os produtores não são contra o meio ambiente. “Pelo contrário, os agricultores são os que mais preservam a natureza”, destacou.
Reserva legal
Para Mauro Flores, presidente do Sindicato Rural e integrante da Farsul, a questão da reserva legal deveria ser incentivada pelo governo através de isenção de impostos. “Hoje, quem tem uma área de mata nativa não pode derrubá-la para plantar, mas também precisa pagar o Imposto Territorial Rural (ITR), sem utilizar a área. O governo pelo menos deveria isentar os proprietários de pagar o ITR destas áreas”, comentou. Ele salienta que em Candelária a grande maioria dos produtores possui uma área de reserva bem maior em sua propriedade do que os 20% previstos no decreto. Além disso, Flores estima que a área de mata seria aumentada ao longo dos anos. “Antigamente além da lavoura de fumo, o colono abria uma roça para plantar milho. Atualmente, ele planta o milho na resteva do fumo evitando destruir a mata para aumentar a lavoura. Em muitos casos, estas áreas foram se recuperando gradativamente”, explicou.
No evento, os associados remidos do sindicato, aqueles que têm mais de 75 anos de idade e estão isentos de mensalidade, receberam um certificado como homenagem. Também receberam honrarias os colaboradores da entidade Gessi Marques de Oliveira e João Francisco Pereira. No almoço foram servidos carreteiro e arroz com galinha e, depois, distribuído brindes para os participantes.
O encontro também oportunizou um debater sobre a reserva legal, uma questão importante no meio rural e que afeta diretamente todos os produtores. Segundo o assessor técnico da Farsul Derly Girardi, a Lei 65.140, que determina a utilização de 20% das propriedades rurais para uma reserva legal seria prejudicial à economia. Conforme Girardi, esta atitude geraria diminuição da produção, redução de renda e desemprego. “Além disso, o Produto Interno Bruto do Rio Grande do Sul teria uma queda de 7,6%, com reflexos na indústria e comércio”, completou.
Girardi disse que a intenção é modificar o Código Ambiental Brasileiro e para isso o prazo para a averbação da reserva legal foi transferido para o dia 11 de dezembro de 2009. “Temos até esta data para discutir com o governo e deputados estas modificações. No nosso entendimento a reserva legal não é necessária, pois os produtores já têm nas propriedades as Áreas de Preservação Permanente (APP) que se fossem somadas à reserva legal, seriam entre 30% e 40% de área de matas nas propriedades, causando prejuízos aos produtores”, acrescentou.
Girardi salienta que os produtores não são contra o meio ambiente. “Pelo contrário, os agricultores são os que mais preservam a natureza”, destacou.
Reserva legal
Para Mauro Flores, presidente do Sindicato Rural e integrante da Farsul, a questão da reserva legal deveria ser incentivada pelo governo através de isenção de impostos. “Hoje, quem tem uma área de mata nativa não pode derrubá-la para plantar, mas também precisa pagar o Imposto Territorial Rural (ITR), sem utilizar a área. O governo pelo menos deveria isentar os proprietários de pagar o ITR destas áreas”, comentou. Ele salienta que em Candelária a grande maioria dos produtores possui uma área de reserva bem maior em sua propriedade do que os 20% previstos no decreto. Além disso, Flores estima que a área de mata seria aumentada ao longo dos anos. “Antigamente além da lavoura de fumo, o colono abria uma roça para plantar milho. Atualmente, ele planta o milho na resteva do fumo evitando destruir a mata para aumentar a lavoura. Em muitos casos, estas áreas foram se recuperando gradativamente”, explicou.