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Depois da vitria e das festas, a hora de trabalhar
Passados quase três meses das eleições municipais, é hora dos eleitos pelo voto tomarem posse. O dia 1º de janeiro se mistura às festas do ano que se inicia com alegria redobrada para quem venceu as eleições. Porém, assumir um cargo público não é tarefa fácil diante de tanta responsabilidade. Aos novos prefeitos compete orientar suas administrações para uma gestão eficiente, e para tanto o conservadorismo de políticas paternalistas, clientelistas, populistas ou demagógicas devem ser deixadas de lado. As mudanças experimentadas nos legislativos ou até mesmo nos cargos executivos deixam claro que não há mais espaço para falsas consciências. Em alguns municípios a renovação foi mostra evidente de que o povo queria mudanças, já em outros a excelência em administrar ou legislar garantiu mais quatro anos aos antigos governantes. O voto nada mais foi do que a vontade do povo manifestada nas urnas. É uma procuração pública dada aos novos representantes, que exige sobretudo seriedade e compromisso. A quem ficou de fora cabe a reflexão sobre suas ações. A quem entra, há o dever de representar com dignidade o povo que o elegeu. E ao povo, cabe cobrar e fiscalizar as propostas de campanha. E será com o propósito de fiscalizar, cobrar e divulgar propostas e realizações que a Folha de Candelária pretende dar suporte aos novos governantes. Porém, dentro de sua característica de jornal comunitário, a Folha espera que as questões que visem somente promoções pessoais sejam deixadas de lado e que as ações contemplem efetivamente as comunidades dos três municípios em que atua.
Luís Roberto Alves
Editor
Luís Roberto Alves
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