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25/08/2009 16:56
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Socorro da Santa Cruz Rodovias alvo de crticas

O leitor Tiago Gewehr Heinze entrou em contato com a reportagem da Folha de Candelária para reclamar da Santa Cruz Rodovias.  Ele queixa-se do serviço de socorro oferecido pela concessionária na RST 287. “Fui surpreendido pela irresponsabilidade que rege as normas internas da empresa Santa Cruz Rodovias ao solicitar seu socorro por volta das 23 horas do dia 12 de dezembro, quando a moto que eu pilotava sofreu uma pane elétrica, deixando a mim e à minha caroneira e noiva Maitê Moreira impossibilitados de seguir viagem”, disse.
Heinze solicitou o auxílio pelo telefone de emergência 0800 7097142. “Enquanto aguardava o socorro senti a insegurança de ficar a altas horas da noite num trecho deserto de uma rodovia, como no caso ficamos na altura do Km 118, próximo ao trevo de Ferraz, entre Santa Cruz do Sul e Candelária. Passou-me pelo pensamento a idéia de sermos confundidos com assaltantes que atacam condutores de veículos em estradas desertas nas madrugadas e, por isso, sermos agredidos ou até mesmo mortos por algum condutor assustado de outro veículo. Também senti a sensação de poder ser assaltado junto com minha noiva enquanto aguardava socorro”, contou.
Por volta das 24h, uma hora depois de acionar o 0800 da empresa, os candelarienses foram atendidos pelo Socorro da Santa Cruz Rodovias, que rebocou-os  até a altura do Posto dos Pinheiros, próximo ao trevo de Vale do Sol, distante apenas, seis quilômetros do ocorrido. O  estabelecimento estava fechado e deserto. “Argumentei com o motorista do caminhão de socorro, indignado com a possibilidade de sermos deixados por um carro de socorro num lugar ermo em plena madrugada. O motorista informou-me que esse procedimento é norma interna da empresa, não podendo ser descumprida”, relatou.
Heinze continuou: “Fiquei desesperado, revoltado, indignado. Sem palavras para expressar tudo o que senti naqueles momentos. Liguei para a Brigada Militar da localidade de Vale do Sol, que me aconselhou a não permanecer naquele local, pois era perigoso. Liguei novamente para minha casa e, minha mãe, preocupada e indignada com o decorrer dos fatos, teve de providenciar uma camioneta com condições de remover-nos com a moto. Quando paramos no Posto de Pedágio de Candelária para pagar a taxa de pedágio da camioneta que carregava minha moto, o Guincho de Socorro que nos removeu apenas um pequeno trecho de seis quilômetros estava lá, estacionado, aguardando novo chamado de socorro”, completou.

OUTRO LADO – A reportagem da Folha de Candelária entrou em contato com a Santa Cruz Rodovias sobre o caso mas não recebeu nenhuma reposta.