Logo Folha de Candelária
25/08/2009 16:56
Por:

Comunidade pediu e escola Miguel Fachin no vai fechar

A situação de vulnerabilidade em que se encontra a Miguel Fachin, da localidade de Linha São João, motivou uma reunião no último dia 16, que contou com a presença do prefeito Sérgio da Rosa, do vice Leodegar Rodrigues, da secretária de Educação, Rejane de Almeida, do Conselho Municipal de Educação e de pais de alunos. Em março deste ano a localidade foi assolada por uma enchente e, em 2005, com o desmoronamento de uma ponte pela cheia do arroio Barriga. Na época, quatro pessoas de uma mesma família morreram. Desde então, a comunidade está sob constante risco e, igualmente, os alunos e professores do educandário. Construída à margem do arroio Barriga, já bastante assoreado, e à beira de um cerro que apresenta risco de desmoronamento, a preocupação da municipalidade foi explicada na reunião, oportunidade em que se sugeriu o fechamento da escola e o consequente remanejamento dos alunos, professores e funcionários a outros estabelecimentos de ensino do município. Porém, grande parte dos pais de alunos rejeitaram a proposta do Executivo, argumentando que a escola é parte da história e indispensável na comunidade.
A idéia que surgiu foi a de realizar um processo de votação, na qual ficou decidido que a escola Miguel Fachin permanece com o funcionamento da 2ª, 3ª e 4ª séries; as crianças que se encontram em período pré-escolar serão remajenadas para a escola José Scortegagna, no Potreirinho, e as  crianças da primeira série passarão a estudar na escola Luís Cerentini, em Cortado. Em vista disso, a prefeitura definiu os roteiros para o transporte escolar dos alunos. Atualmente, a escola Miguel Fachin tem dois professores e 16 estudantes. Com o remanejamento, serão 10 estudantes e uma professora.