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25/08/2009 16:56
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Reforma administrativa no retira garantias, diz executivo

Vereadores de Candelária estiveram reunidos no gabinete do prefeito Lauro Mainardi nesta segunda-feira, 30, para discutir sobre o Projeto de Lei 014/2009, que trata da reforma administrativa do Executivo. O Projeto de Lei foi encaminhado há duas semanas à Câmara com pedido de agilidade em sua aprovação, mas os vereadores esclareceram ao prefeito que a matéria precisa ser avaliada com cautela e rigor, já que estabelece ampliação no quadro de funcionários, normas de relação de trabalho entre os servidores e o município e estabelece também o Plano de Carreira dos Servidores.
Segundo o vereador Rui Porto (PP), é necessário que o Sindicato dos Funcionários Municipais de Candelária - Sinfucan - esteja a par do conteúdo do projeto antes da aprovação. Em razão disso, ele convocou o presidente da entidade, Carlos Clécio Carvalho, para discutir detalhadamente diversos aspectos sobre a reforma administrativa do Executivo. O secretário de governo, Bernardo Rizzi, ressaltou que realmente é importante o Sindicato dos Funcionários Públicos Municipais entender a nova estrutura proposta. “O sindicato deve analisar, discutir e compreender no âmbito total a reforma administrativa, mas podemos adiantar que a estrutura elaborada foi feita para ser funcional”, enfatiza. Na reunião ficou decidido que o projeto ficará sob análise durante um mês e que entrará em votação na primeira semana de maio.

DISTORÇÕES – O vereador Cristiano Becker (PMDB), que esteve presente à reunião na segunda-feira, ocupou  a Tribuna da Câmara na mesma noite para se reportar aos funcionários públicos municipais sobre a polêmica criada em torno do projeto. Segundo Becker, uma notícia em relação à matéria foi divulgada na última semana pela imprensa escrita de Candelária, e pela forma como foi colocada, tem-se a falsa idéia de que a finalidade do projeto seria a de retirar garantias que os servidores públicos municipais possuem e, desta maneira, prejudicá-los no seu plano de carreira. Cristiano foi claro ao afirmar que os vereadores jamais aprovariam algo que fosse prejudicar os servidores, uma vez que os direitos adquiridos por estes são garantidos constitucionalmente. Cristiano ainda ressaltou que os atos dos vereadores são sempre no sentido de beneficiar a comunidade, independentemente da corrente partidária de cada um.