Logo Folha de Candelária
25/08/2009 16:56
Por:

Cmara aprova contratao de assessores parlamentares

Quando transformado em lei o projeto do Legislativo 007/2009, cada vereador poderá nomear um assessor legislativo. O projeto que cria as assessorias parlamentares foi aprovado por maioria de votos na sessão da segunda-feira, 13, pela Câmara de Vereadores. Conforme já se especulava, os vereadores do PMDB – Alan Wagner, Cristiano Becker e Paulo Cristiano da Cunha – foram contra a aprovação. Votaram a favor os vereadores Rui Porto e Cláudio Gehres do PP, Cristina Rohde e Flamarion Galetto do PSDB e Paulo Hoffmann, do PDT. Desta forma, o presidente da Casa, Ovídio da Silveira, do PDT, não precisou votar para decidir. Rui Porto já havia aberto seu voto quando em entrevista à Folha colocou que a proposta objetiva melhorar de forma considerável o atendimento do Poder Legislativo  às pessoas que procuram os vereadores diariamente. O vereador Alan Wagner manteve a postura contrária à aprovação do projeto por entender que o momento atual não é o mais favorável em função da atual crise financeira mundial. A Câmara de Candelária tem hoje um assessor da presidência e um assessor de imprensa, que ganham cada um R$ 1.221,48. Os outros oito assessores assumirão com vencimentos no mesmo patamar. Desta forma, a Câmara irá gastar mensalmente com as assessorias R$ 12.248,80, excluindo-se as diárias a que terão direito os novos nomeados. O projeto cria ainda a função gratificada de R$ 495,59, privativa dos servidores efetivos da casa.
Segundo o presidente Ovídio da Silveira, a vontade de criar as assessorias não partiu dele próprio, mas da maioria dos vereadores. Em entrevista a uma rádio local nesta semana, ele disse que vereadores  contrários à idéia hoje não eram há pouco tempo, mas que mesmo assim a vontade da maioria deve prevalecer. Ovídio acredita que a verba investida será para facilitar o trabalho dos vereadores e vem ao encontro dos interesses da população, que muitas vezes procuram os vereadores e, por extensão, a Câmara, para resolver seus problemas. O presidente mantém-se firme no propósito de devolver trimestralmente as sobras orçamentárias ao Executivo, conforme já havia garantido em entrevista à Folha e afirma que colocou o projeto na pauta somente depois de um estudo sobre o impacto financeiro. Excluindo-se as diárias, o valor investido nas assessorias será de aproximadamente R$ 160 mil ao ano.