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Um furto a cada dois meses
Nos últimos dez meses, uma única loja do centro da cidade já foi roubada por cinco vezes. O proprietário está perdendo as contas dos prejuízos deixados pelos ladrões, que agem sempre da mesma forma: primeiramente analisam pela vitrine o que querem roubar, depois, aproveitam a calmaria da madrugada para quebrar os vidros e fugir levando os produtos previamente escolhidos. A bola da vez é a Microshop, uma loja de produtos de informática e representante da Brasil Telecom, que fica bem no centro da cidade. Na madrugada de segunda-feira, foram dois menores que praticaram o assalto. Utilizando ripas de madeira, eles quebraram um vidro da loja, entraram e em exatos 26 segundos levaram um modem para internet de banda larga, um roteador sem fio, uma câmera digital e uma webcam. O alarme da empresa denunciou o assalto e em menos de cinco minutos o proprietário Jéferson Krug estava no local. Eles foram estrategistas: à meia-noite “estudaram” o local e voltaram às 2h40 para praticar o furto, porém cometeram um erro. Sabendo que poderiam ser filmados, colocaram capuzes na cabeça, mas as roupas que usavam eram as mesmas. Foi isto o que permitiu identificá-los e, em dez minutos, a Brigada Militar deu mais uma demonstração de competência, prendendo os dois menores próximo a uns matos aos fundos da igreja católica. Durante a fuga, os ladrões foram se desfazendo dos produtos roubados, e todos foram recuperados.
QUEIXAS – Com a triste estatística de um assalto contabilizado a cada dois meses, o empresário Jéferson Krug ainda precisa se resignar com as sanções da lei impostas aos infratores, que prevê penas brandas ou até nenhuma, dependendo do caso, ou até mesmo a falta de sua aplicação. “De julho até agora foram cinco vezes que entraram na loja”, explica. Nesta última, ele foi até a Delegacia para efetuar o registro e ainda foi alvo de deboche dos menores. “Eles sabem que não acontece nada, é feito só o registro, entregam aos pais e tudo termina por aí”, indigna-se Krug, que na condição de cidadão que paga seus impostos quer saber por que os menores que cometem atos infracionais não são internados em instituições específicas. E Krug não é o único empresário que queixa-se da falta de segurança no comércio. Ele cita exemplos de lojas vizinhas como a Master.com, a agência lotérica, o bar do clube Rio Branco e a ótica Spengler, que também foram alvos de assalto nos últimos meses. A indignação é geral no comércio e sabe-se extraoficialmente que a Associação do Comércio e Indústria de Candelária (Acic) pretende realizar nos próximos dias uma reunião em que irá cobrar providências das autoridades. “De nada adianta a Brigada prender e no outro dia os delinqüentes estarem soltos para darem risada da nossa cara e da própria polícia”, queixa-se Krug.
QUEIXAS – Com a triste estatística de um assalto contabilizado a cada dois meses, o empresário Jéferson Krug ainda precisa se resignar com as sanções da lei impostas aos infratores, que prevê penas brandas ou até nenhuma, dependendo do caso, ou até mesmo a falta de sua aplicação. “De julho até agora foram cinco vezes que entraram na loja”, explica. Nesta última, ele foi até a Delegacia para efetuar o registro e ainda foi alvo de deboche dos menores. “Eles sabem que não acontece nada, é feito só o registro, entregam aos pais e tudo termina por aí”, indigna-se Krug, que na condição de cidadão que paga seus impostos quer saber por que os menores que cometem atos infracionais não são internados em instituições específicas. E Krug não é o único empresário que queixa-se da falta de segurança no comércio. Ele cita exemplos de lojas vizinhas como a Master.com, a agência lotérica, o bar do clube Rio Branco e a ótica Spengler, que também foram alvos de assalto nos últimos meses. A indignação é geral no comércio e sabe-se extraoficialmente que a Associação do Comércio e Indústria de Candelária (Acic) pretende realizar nos próximos dias uma reunião em que irá cobrar providências das autoridades. “De nada adianta a Brigada prender e no outro dia os delinqüentes estarem soltos para darem risada da nossa cara e da própria polícia”, queixa-se Krug.