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Lideranas querem R$ 22 bi para a agricultura familiar
O volume de crédito para a agricultura familiar está entre os pontos que serão negociados no Grito da Terra Brasil deste ano. Segundo informações da Fetag/RS (Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Rio Grande do Sul), as negociações com os ministérios envolvidos na pauta de reivindicações iniciaram no último dia 18. Ontem, 21, o presidente da Fetag, Elton Weber, se reuniu com o secretário estadual da Agricultura, João Carlos Machado; com o secretário da Fazenda, Ricardo Englert; e com o chefe da Casa Civil, José Alberto Wenzel, para igualmente debater o assunto. A grande mobilização de lideranças ocorre nos dias 26 e 27, terça e quarta, em Brasília. Representantes de Federações e centrais sindicais de todo país participarão do ato como forma de mobilizar o governo federal.
O STR de Candelária será representado pelo secretário geral, Adilo Schuck. Em entrevista à Folha, ele adiantou que até agora o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) não sinalizou os recursos do plano safra 2009/2010. “Neste ano, as representações dos produtores vão pedir R$ 22 bilhões para a agricultura familiar. O volume é superior ao ano passado, quando foram liberados R$ 13 bilhões”, disse. Segundo ele, esta é uma das preocupações das entidades ligadas ao produtor. A pauta de reivindicações inclui ainda mudanças no Programa Nacional de Crédito Fundiário - o antigo Banco da Terra. Entre elas está o aumento no prazo de pagamento dos financiamentos, de 20 para 30 anos; a elevação do teto de até R$ 100 mil por família; e o aceso dos trabalhadores da terceira idade.
Outro ponto é a renegociação das dívidas da agricultura familiar. Uma das alternativas apontadas no documento é autorizar a individualização de contratos coletivos ou grupais do Pronaf para possibilitar a renegociação destes débitos. Em Candelária, de acordo com Schuck, o índice de inadimplência reduziu significativamente. “O Banco do Brasil chegou a ter R$ 1,3 milhão de débitos em atraso e só nesta semana conseguiu atingir os índices aceitáveis podendo, agora, liberar novos recursos”, afirmou. “A agência de Candelária ficou inoperante por cerca de três meses em função destas dívidas”, acrescentou.
O STR de Candelária será representado pelo secretário geral, Adilo Schuck. Em entrevista à Folha, ele adiantou que até agora o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) não sinalizou os recursos do plano safra 2009/2010. “Neste ano, as representações dos produtores vão pedir R$ 22 bilhões para a agricultura familiar. O volume é superior ao ano passado, quando foram liberados R$ 13 bilhões”, disse. Segundo ele, esta é uma das preocupações das entidades ligadas ao produtor. A pauta de reivindicações inclui ainda mudanças no Programa Nacional de Crédito Fundiário - o antigo Banco da Terra. Entre elas está o aumento no prazo de pagamento dos financiamentos, de 20 para 30 anos; a elevação do teto de até R$ 100 mil por família; e o aceso dos trabalhadores da terceira idade.
Outro ponto é a renegociação das dívidas da agricultura familiar. Uma das alternativas apontadas no documento é autorizar a individualização de contratos coletivos ou grupais do Pronaf para possibilitar a renegociação destes débitos. Em Candelária, de acordo com Schuck, o índice de inadimplência reduziu significativamente. “O Banco do Brasil chegou a ter R$ 1,3 milhão de débitos em atraso e só nesta semana conseguiu atingir os índices aceitáveis podendo, agora, liberar novos recursos”, afirmou. “A agência de Candelária ficou inoperante por cerca de três meses em função destas dívidas”, acrescentou.