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25/08/2009 16:56
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Casa de Cultura abre mostra de dinos

A reconstituição de uma luta ocorrida há 80 milhões de anos envolvendo o Protoceratops e o Velociraptor, considerado um dos mais inteligentes dinossauros que habitaram o planeta. Este é o principal destaque da exposição Dinossauros: Ciência e Ficção aberta ao público na Casa de Cultura Marco Mallmann desde ontem, 15. A mostra é uma promoção da Fundação Zoobotânica do RS e uma realização do Museu de Ciências Naturais.
Para o secretário municipal de Turismo, Cultura e Esporte, Jorge Mallmann, a exposição justifica-se plenamente num município reconhecido pela comunidade científica como detentor de um dos pontos de maior concentração fossilífera de restos de vertebrados do período Triássico (aproximadamente 230 milhões de anos) no Brasil e no mundo. A mostra também apresenta detalhes sobre a origem, a anatomia e a extinção dos dinossauros. Paradoxalmente, porém, o visitante saberá também porque os dinossauros na verdade não estão extintos.
Na tarde de ontem, alunos da 3ª e 4ª séries do Colégio Ulbra/Concórdia foram os primeiros a visitar a exposição. O secretário destaca a importância das escolas levarem seus alunos para visitar a exposição que chama a atenção não só pela cena da luta reconstituída, como também pelo conteúdo explicativo da história dos dinossauros. “É possível entender, por exemplo, porque a descoberta do Guaibasaurus candelariensis é uma importante referência mundial na paleontologia”, salientou. O secretário pede que as escolas interessadas agendem as visitas através do fone 3743-2453, com Fabiana. A exposição ficará na Casa de Cultura até o dia 30.

Velociraptor versus Protoceratops
Em 1970 foi encontrado um esqueleto de Velociraptor junto a um esqueleto de um dinossauro herbívoro, um Protoceratops. O achado foi interpretado como sendo de uma luta. Nos esqueletos, o antebraço direito do Velociraptor está quebrado na porção anterior do Protoceratops. O Velociraptor está com as garras da mão esquerda aparentemente rasgando a face, e com a grande garra do pé esquerdo cravada no pescoço do Protoceratops. Hoje acredita-se que o colapso de uma duna de areia, por uma chuva torrencial, os soterrou vivos enquanto lutavam, matando-os.