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Homicdios j somam o dobro do ano passado
O duplo homicídio elevou a estatística de mortes violentas no município – o número, agora, chega a seis. Isto equivale a praticamente um homicídio a cada mês, embora o semestre não tenha encerrado. Em todo ano passado, três pessoas foram assassinadas, ou seja, metade do verificado nos primeiros meses de 2009. Na avaliação do delegado de polícia, Eron Marques de Lemos, o índice ainda é considerado normal, tendo em vista que a média de mortes, por ano, gira em torno de 10 a 12. “Se considerarmos o fato de que o município possui em torno de 30 mil habitantes e um bairro violento, como o Ewaldo Prass, onde o consumo de drogas é crescente, pode-se dizer que o número de homicídios ainda é normal”, disse. Esta estatística, conforme ele, é verificada desde o ano 2000, quando o uso de entorpecentes começou a aumentar. “O que se percebe é que maioria das mortes envolve brigas ocasionadas pelo tráfico de drogas. Algumas vítimas são, simplesmente, executadas”, completa.
Em entrevista à Folha, ele adiantou que a polícia de Candelária tem trabalhado de forma integrada com agentes de outras unidades, como Sobradinho e Cachoeira, na tentativa de prender traficantes. Recentemente, dois sobradinhenses suspeitos de tráfico, foram presos em flagrante, em Candelária, portando um tijolo de maconha. Sobre a tentativa de banir o comércio de drogas, o delegado destaca como entrave a legislação. “A legislação é branda e com a progressão de regime (quando o detento passa do fechado para o semi-aberto) o traficante fica livre, durante o dia, para praticar novos crimes”, afirma. A expectativa é de que o crime de segunda-feira possa ser elucidado até a próxima semana.
Em entrevista à Folha, ele adiantou que a polícia de Candelária tem trabalhado de forma integrada com agentes de outras unidades, como Sobradinho e Cachoeira, na tentativa de prender traficantes. Recentemente, dois sobradinhenses suspeitos de tráfico, foram presos em flagrante, em Candelária, portando um tijolo de maconha. Sobre a tentativa de banir o comércio de drogas, o delegado destaca como entrave a legislação. “A legislação é branda e com a progressão de regime (quando o detento passa do fechado para o semi-aberto) o traficante fica livre, durante o dia, para praticar novos crimes”, afirma. A expectativa é de que o crime de segunda-feira possa ser elucidado até a próxima semana.