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As causas do suicdio em debate
Implantado nos municípios gaúchos de Candelária, Santa Cruz do Sul, São Lourenço e Venâncio Aires, o Projeto de Promoção da Vida e Prevenção do Suicídio da Universidade de Estácio de Sá, do Rio de Janeiro, em parceria com o Programa de Prevenção da Violência do Rio Grande do Sul, está tendo o trabalho de avaliação desenvolvido entre ontem e hoje em Candelária. O encontro tem por local a sede da AABB e foi aberto ontem pelo prefeito Lauro Mainardi.
Os municípios foram escolhidos para implantação dos trabalhos tendo em vista que são os quatro com maior índice de suicídio no Estado, o que requer atenção redobrada do governo, de especialistas e pesquisadores. Segundo o secretário de Saúde de Candelária, Aristides Feistler, o grupo da secretaria participou nos dias 31 de março e 1º de abril de oficinas organizadas pela pasta estadual. O encontro, realizado em Santa Cruz do Sul, teve por objetivo capacitar e debater as propostas do projeto. Depois, os quatro municípios realizaram o levantamento de dados e traçaram um perfil que foi apresentado no encontro estadual, que ocorreu entre 4 e 5 de maio, em Porto Alegre.
Na manhã de ontem, o grupo técnico da secretaria Municipal de Saúde apresentou o painel com os dados relativos a Candelária, seguindo-se as apresentações dos outros três municípios envolvidos. Com base em levantamento de atestados de óbito da secretaria de Saúde, Candelária teve cinco casos de suicídio no ano de 2005, sete em 2006, quatro em 2007 e seis em 2008. “Os casos de suicídio em Candelária se dão principalmente pelos métodos de enforcamento, envenenamento e arma de fogo, não sendo descartado também o trânsito”, revelou Feistler. Segundo ele, a informação de que os suicídios têm relação direta com os agrotóxicos utilizados nas lavouras de fumo é empírica, pois até agora nenhum estudo comprova isto cientificamente. E esta é justamente a proposta do grupo de trabalho: identificar os verdadeiros motivos e desenvolver ações para previnir. Para Feistler, as oficinas realizadas até agora permitirão a elaboração de um manual que poderá servir de referência não só aos municípios que participaram do estudo, mas em nível nacional. Enquanto a média nacional é de quatro homicídios para cada 100 mil habitantes, a proporção em Candelária em relação a este número chega a 24.
Os municípios foram escolhidos para implantação dos trabalhos tendo em vista que são os quatro com maior índice de suicídio no Estado, o que requer atenção redobrada do governo, de especialistas e pesquisadores. Segundo o secretário de Saúde de Candelária, Aristides Feistler, o grupo da secretaria participou nos dias 31 de março e 1º de abril de oficinas organizadas pela pasta estadual. O encontro, realizado em Santa Cruz do Sul, teve por objetivo capacitar e debater as propostas do projeto. Depois, os quatro municípios realizaram o levantamento de dados e traçaram um perfil que foi apresentado no encontro estadual, que ocorreu entre 4 e 5 de maio, em Porto Alegre.
Na manhã de ontem, o grupo técnico da secretaria Municipal de Saúde apresentou o painel com os dados relativos a Candelária, seguindo-se as apresentações dos outros três municípios envolvidos. Com base em levantamento de atestados de óbito da secretaria de Saúde, Candelária teve cinco casos de suicídio no ano de 2005, sete em 2006, quatro em 2007 e seis em 2008. “Os casos de suicídio em Candelária se dão principalmente pelos métodos de enforcamento, envenenamento e arma de fogo, não sendo descartado também o trânsito”, revelou Feistler. Segundo ele, a informação de que os suicídios têm relação direta com os agrotóxicos utilizados nas lavouras de fumo é empírica, pois até agora nenhum estudo comprova isto cientificamente. E esta é justamente a proposta do grupo de trabalho: identificar os verdadeiros motivos e desenvolver ações para previnir. Para Feistler, as oficinas realizadas até agora permitirão a elaboração de um manual que poderá servir de referência não só aos municípios que participaram do estudo, mas em nível nacional. Enquanto a média nacional é de quatro homicídios para cada 100 mil habitantes, a proporção em Candelária em relação a este número chega a 24.